Surpresa para alguns, a Australs foi a representante latino-americana mais forte na primeira fase do Last Chance da região. Após bater FURIA e Sharks, a equipe não só garantiu vaga para o mata-mata, como assustou os demais adversários. Em entrevista ao VALORANT Zone, Francisco “kiNgg” Aravena explicou os pontos fortes que ajudaram o time a ser superior aos adversários brasileiros.
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“Sabemos que temos um tático muito forte, que não está muito atrás de nenhuma equipe“, disse. “Sinto que fomos superiores na tomada de decisões já que estivemos bastante calmos ao longo da série, independente de estar perdendo, porque sabíamos que íamos ganhar“, completou.
Durante a série contra a Sharks, os chilenos passaram por vários momentos de dificuldades. Nos três mapas disputados, a Australs ficou atrás do placar e próxima da derrota. KiNgg explicou que o fator determinante para virar o confronto foram as paradas táticas do treinador Dyamond “phonics” Pillon.
“Tenho que dar esse mérito ao treinador, estávamos calmos e sentimos que tínhamos a resposta que precisávamos, mas ainda não conseguimos ver o quadro todo por causa da adrenalina. A pausa e a análise de phonics nos ajudaram a reverter a situação“, explicou.
Um dos pontos controversos na série contra a Sharks foi a prorrogação na Split. Após o empate em 12 a 12, a partida ficou parada por mais de 20 minutos com problemas técnicos. Após a derrota no mapa, o manager da Australs foi as redes sociais reclamar. As críticas não ficaram só por conta do funcionário, já que os jogadores também ficaram insatisfeitos.
“Foi uma pausa de quase 20 minutos onde nós esfriamos e nem podíamos falar de nada com os nossos companheiros. Além de não ter nem avisado que iam fazer a pausa nos pegou ainda mais de surpresa e mal acreditamos que havíamos perdido assim“, comentou kiNgg.
Cenário LATAM e restante da competição
O cenário LATAM provou ser muito forte neste Last Chance. Mesmo com a KRÜ chegando ao VALORANT Champions e ganhando de brasileiros em duas edições do VALORANT Masters, o cenário não era valorizado. KiNgg diz que no VALORANT a supremacia brasileira não será conquistada tão fácil.
“Quem está de fora só vê a KRU como representante do LATAM sem saber que existem outras boas equipes. O Brasil sempre foi superior em quase todos os esports, mas no VALORANT é uma história diferente e tem sido possível trabalhar no mesmo nível contra esta região ‘imbatível’“, explicou.
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Para chegar ao Champions, a Australs precisa vencer mais duas partidas. E para isso tiveram tempo para se preparar para as finais. Com duas vitórias no dia 11, eles ganharam quatro dias para se preparar. O chileno comentou sobre o que eles precisam melhorar para ganhar a vaga no Champions.
“Talvez um pouco a reatividade de cada um e poder ler mais rápido o estilo de jogo do adversário“, concluiu.