Após derrota por 2 a 0 no último domingo (18) ao enfrentar a Team Vikings pela segunda fase do VALORANT Challengers Brasil 3 (VCB), o treinador da FURIA, Carlos “Carlão” Mohn concedeu entrevista coletiva onde comentou a eliminação precoce da competição: “Hoje a gente vacilou muito”, disse.
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Carlão comentou sobre os erros cometidos pela equipe comandada por ele e ressaltou a importância de ficar atento aos detalhes, algo que vem sendo um erro recorrente da FURIA em diversas competições:
“Tivemos muitos rounds com vantagem e não conseguimos converter e isso pesa no alto nível. A gente vai sentar essa semana, ver todos esses VODs e tentar melhorar como equipe. Sem dúvida nenhuma, vamos analisar tudo, detalhe por detalhe, para gente voltar melhor como equipe e buscar essa vaga em Berlim“, comentou.
Ao ser questionado sobre a possível não evolução da FURIA em relação ao restante das equipes do cenário brasileiro, o treinador foi bem conciso: “Não acho que ficamos estagnados”. O treinador, no entanto, acredita que neste momento seus comandados estão em um processo de adaptação:
“Acho que trouxemos coisas novas, composições novas algo que leva um pouco de tempo para maturar. A gente não conseguiu chegar no nível que a gente queria com esse estilo, que é o que a gente vem trabalhando”, argumentou.
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Carlão atribuiu a derrota aos “vacilos” dados pela equipe. Porém, o treinador não acredita que somente estes erros foram cruciais para a eliminação, já que diversas equipes brasileiras vêm em uma crescente de desempenho desde a realização do VALORANT Masters da Islândia:
“Vacilamos muito como equipe mesmo, mas não me apego muito nisso, pois as equipes vêm melhorando cada vez mais e a gente oscilou. (…) A gente sabe que temos que melhorar; não digo um alerta, mas liga um sinalzinho em todo mundo que precisamos melhorar para irmos para Berlim”, comentou.
Nas últimas exibições da FURIA é notável uma queda de desempenho no início ou no meio dos jogos. Conforme argumentado por Carlos, isso é um problema grave da FURIA e, segundo ele, será um dos principais pontos a serem melhorados através dos treinamentos:
“A gente vem dessa fase 2, a gente vem começando muito slow, até a gente engrenar no jogo a gente perde muitos rounds. É um problema que a gente tem, porque quando encaixamos dentro do jogo a gente coloca vários rounds em sequência. Com certeza vamos trabalhar para começar mais ligado no alto nível, como tem que ser“.
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Apesar da derrota o coach relembrou o destaque de seu jogador Gabriel “qck” Lima que nas últimas partidas vêm aparecendo em diversas funções nas partidas. Carlos ainda ressaltou a importância da flexibilidade do player para a FURIA:
“Ele joga muito bem de sentinela, muito bem de duelista. O QCK abrange muitos bonecos, muitos em potencial. Pode ser que ele pinte de novo como sentinela, como suporte, como duelista, ele é muito flex”, destacou o treinador; que também viu com bons olhos a evolução do cenário brasileiro após a realização do Masters da Islândia:
“Os times brasileiros ficaram muitos curiosos para conhecimento. Depois do Masters da Islândia mostrar tanta coisa de conhecimento para todo mundo, que acho que os times brasileiros ficaram mais curiosos para entender isso e estão buscando cada vez mais entender e, ao mesmo tempo, melhorar seu estilo. Então com certeza melhorou porque quanto mais conhecimento você tem no jogo melhor é seu desempenho e mais você cria cenários dentro do jogo”, finalizou.
Com o resultado a FURIA está eliminada do segundo VALORANT Challengers. No entanto, a equipe ainda pode buscar a classificação no terceiro Challengers do Brasil, com previsão para começar no dia 7 de agosto.