A FURIA perdeu de 2 a 1 para a Team VIkings na primeira fase do VALORANT Challengers Brasil 3 (VCB), caindo para a repescagem contra a SLICK. Para falar sobre a série, o técnico Carlos “Carlão” Mohn falou sobre os erros cometidos da equipe e também sobre como o time está seguindo com mudanças de funções constantes ao longo da série.
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No começo da coletiva, foi questionado como o time se organiza para conseguir reverter momentos de desvantagem, além do que eles aprenderam e buscam melhorar para a partida contra a SLICK, valendo a última vaga do grupo.
“Toda derrota tem um ponto que a gente pode melhorar e a gente sabe os pontos que conseguimos evoluir. A gente vai vir mais forte contra a SLICK amanhã, com certeza absoluta, mas eles também vão vir mais fortes do jogo que tiveram com a gente. Aquela tensão que eles mesmos falaram e sentiram contra a gente no primeiro jogo tende a sumir um pouco e ser um jogo mais pegado, mas toda derrota tem um nível de aprendizado e a gente aprendeu muito hoje. Vamos voltar mais fortes, com certeza.”
Apenas o @khalilfps de Brimstone ?#VCTBR
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Carlão também falou sobre como está funcionando a dinâmica da FURIA, pois todos os jogadores estão fazendo funções bem distintas ao longo de uma única série – sendo uma das equipes mais próximas de ter flexibilidade nos cinco jogadores.
“Esse foi o objetivo que coloquei nesse segundo split, a gente foi no split passado uma equipe muito padronizada, sim jogamos bem e vacilamos no último mapa para ir para a Islândia, mas a gente era um time que todo mundo sabia como ia jogar e nossa zona de conforto. Para esse split eu quis acabar com isso de ser um time que já tinha esse padrão, que todo mundo já imaginava como ia jogar, e hoje ser um time muito flex, podendo trazer qualquer coisa em qualquer mapa. Essa adaptação vem sendo muito boa, não estamos 100% com isso e acho que vai levar um pouco de tempo para ir se adaptando, mas a gente vem evoluindo a cada dia que passa.”
Carlão ainda complementou, falando que “tendo todas essas ideias para trazer no mapa, faz a gente ter um leque muito maior de opções para construir um jogo contra diferentes equipes“, mostrando que busca sempre mais proximidade com o objetivo, que o time está perto do ponto de “poder fazer tudo, em qualquer mapa, só a gente montar o plano e executar“.
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O técnico da FURIA também comentou sobre a mudança da economia do jogo, com alguns agentes com um conjunto mais caro de habilidades e como isso vai impactar no competitivo.
“Hoje a maioria dos agentes estão tentando intercalar com o preço de 800 o kit, não são todos mas está tentando virar um padrão esse kit de 800. Não acho que as composições vão variar em cima disso, mas acho que isso sim terá uma dinâmica bem diferente do que tinha antes, em até os mínimos detalhes do jogo como perder um colete ou fazer um drop e igualar a economia no round bônus. Eu acho que não vai mudar muito a composição, em ter que trazer uma composição mais neutra em relação a compra, mas vai deixar os times com muito menos erros, porque todo erro que acontecer vai afetar a economia e os times vão ter que errar muito menos agora, pois as composições estão ficando mais caras – tanto que na Bind teve uns dois round que decidimos guardar mesmo em um 4vs5. Então essas situações vão ocorrer muito mais durante esse split justamente por conta dessa ‘inflação’ no VALORANT.”
Por fim, Carlão comentou sobre algumas mudanças feitas no Icebox, em que optaram por não escolher a Killjoy na Icebox e colocar uma Jett nas mãos do Gabriel “qck” Lima.
“Quando você apresenta alguns jogos com ela, ela acaba ficando, não digo lida, mas você sabe onde fica o setup dela, os outros times começam a counterar um pouco mais e eu vi que os outros times estavam jogando mais pro qck, pra counterar o setup dele e pra jogar em torno disso. Então, pra não ficar um time lido, eu acabei passando ele para a Jett e o Alexandre “xand” Zizi para Reyna porque os times também estavam marcando muito ele. A Icebox é uma mapa em que os pathings se repetem, então jogar o qck pra Jett e o xand pra Reyna foi uma saída que a gente viu. Inclusive está sendo muito usada essa comp lá fora e combina bem com a gente para apresentar um jogo mais dinâmico, a gente vacilou muito em detalhes na Icebox também que não permitiu apresentar um jogo mais dinâmico, mas foi nesse estilo de pensamento.”
A FURIA jogará no domingo (11) contra a SLICK valendo a vaga para a próxima fase do VCB. Você pode acompanhar a competição na cobertura do VALORANT Zone.