A NOORG 2.0 perdeu para a Sharks na estreia do VALORANT Challengers Brasil – Etapa 3 Fase 1. Em entrevista coletiva pós-jogo, Lucas “lukzera” Soares falou sobre o desempenho da equipe e sobre as principais dificuldades que o time está enfrentando nesse começo.
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Os comandados de Leon “ryotzz” Felipe travaram uma batalha dura para a favorita Sharks, perdendo apenas por três pontos. Lukzera reconheceu o bom jogo do esquadrão, mas ressaltou que o começo devagar do time fez a diferença para o resultado final.
“Eles estão há mais tempo juntos, então estariam mais sólidos na questão de organização e até tática. Só que fizemos um jogo bom, foi no detalhe e para as próximas partidas vamos nos adaptar e conseguir finalizar o jogo para nosso lado.“
Apesar de ter uma base formada com a ex-paiN Gaming, lukzera relata que a principal dificuldade desse começo de projeto está sendo encontrar uma identidade. “Estamos buscando, testando, mudando bastante coisa. Alguns mapas já encontramos nosso estilo, conseguindo impor e agora é buscar isso para os outros mapas, mas é com trabalho e tempo“.
Vitor “kon4n” Hugo mostrou toda a letalidade quando joga de duelista e foi um dos principais nomes da NOORG 2.0 na partida. Luk distribuiu elogios ao companheiro de time, principalmente pela versatilidade que kon4n oferece ao elenco.
“Eu enxergo o kon4n como um pilar bem sólido por conta da versatilidade dele. É muito versátil e tem uma mecânica apurada dentro do jogo. Conseguimos ter um estilo de jogo mais agressivo para ter ele e o tuyz procurando jogo, mas conseguimos algo cadenciado com ele de skye.“
OUTROS TÓPICOS DA ENTREVISTA
- Adaptação pós-Islândia
“Acredito que o cenário como um todo teve que se adaptar de alguma forma depois do Masters da Islândia. Até porque as atualizações novas mudaram muitos agentes, a economia está sendo algo que precisamos nos adaptar, principalmente no pistol e forçado.“
- Chances de brigar no topo
“Tem sim jogadores e experiência para brigar por uma vaga, mas mantemos nossos pés no chão. Pudemos aproveitar muita coisa com a base da paiN, mas também tivemos que nos adaptar bastante. Sabemos que nosso caminho é maior, mas acreditamos muito no nosso trabalho, em brigar por uma vaga em Berlim e até chegar no mundial porque estamos em quinto no ranking.“