A Odin e Amigos conquistou, neste fim de semana, o título da Red Bull Campus Clutch e será o representante brasileiro na competição sul-americana que dará vaga para o mundial. Campeão e MVP da etapa brasileira, Eduardo “Sttlolo” Ricci concedeu uma entrevista exclusiva para o VALORANT Zone falando sobre o significado de um torneio universitário para a cena competitiva.
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Primeiro grande evento voltado para jogadores mais jovens, o Red Bull Campus Clutch se tornou o pontapé para que novos atletas se lancem ao cenário competitivo. Para Sttolo, isso transforma uma partida cotidiana, igual todos os jogadores do FPS da Riot Games disputam casualmente, para a parte competitiva.
“Um campeonato universitário é a porta de entrada para o mundo competitivo para várias pessoas, pois lhe permite ir além de uma simples partida e dá a oportunidade de jogar contra jogadores muito bons e alguns bem famosos”, ressaltou o jogador da Odin e Amigos.
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A recompensa para o time vencedor do campeonato mudou de repente. Agora, o time brasileiro precisa se consolidar entre as melhores equipes da América do Sul para, em seguida, tentar conquistar uma vaga no mundial. Entretanto, a possibilidade de o time poder representar o Brasil ainda é algo que estimulada cada vez mais Sttlolo.
“A vaga para o mundial é o maior estímulo para a gente que sonha em competir em alto nível. AInda mais porque nunca jogamos um campeonato presencial. Mas, para lidar com essa pressão, vamos fazer o que treinamos e jogar o nosso próprio jogo sem medo”.
REPRESENTANTES DO BRASIL
De um grupo de jogadores que se conheceram no lobby de VALORANT, Odin e Amigos passará a ser o time que levará a bandeira do Brasil no continente. O objetivo é terminar entre os 12 primeiros para conseguir ir para o mundial, marcado para acontecer em Madri, na Espanha.
O processo para a criação do quinteto que agora representará o país em solos estrangeiros teve início com Sttolo e Luiz “Celestial” Mariano. Entretanto, o destino incumbiu de colocar as outras três peças no caminho da equipe para eles conseguirem montar o grupo certo para começar a brilhar na cena competitiva do Brasil, adicionando Carlos “Frin” Andrade, Guilherme “Guigz” Carvalho e Thiago “Tzin” Renzi
“Do nosso time eu só conhecia o Celestial, que já jogou comigo em outro time. Então, jogando partidas na fila ranqueada encontramos os outros três jogadores para fecharmos o time para este campeonato”, disse o jogador da Odin e Amigos.
A experiência em um grande torneio, no entanto, era escassa. De qualquer maneira, o grupo não se deixou intimidar por jogadores que já possuem um certo lugar ao sol no cenário de VALORANT. Para dar ainda mais destaque para a Odin e Amigos, antes, o máximo que eles iam em busca nos eventos do FPS da Riot Games era de VALORANT Points.
“A gente costumava competir apenas em campeonatos pequenos valendo VP e, quando surgiu essa oportunidade, começamos a treinar táticos e conseguimos nos classificar para a semifinal. Conseguimos marcar scrims com alguns times grandes e vimos que temos a capacidade necessária para vencer”.