Especial

“É só questão de tempo para evoluirmos e estarmos entre os melhores do Brasil”, crava BLD sobre SLICK

Jogador falou de aprendizado com cogu que o ajudou a masterizar a Sage

A SLICK é uma das equipes que surgiram no Brasil em 2021. Apesar de novo, o time conta com jogadores que já fizeram boas campanhas no cenário, como Victor “BLD” Junqueira, que após surgir meteoricamente junto da Falkol volta a ficar sob o holofote neste início de temporada, emplacando duas classificações para o VALORANT Challengers Brasil (VCB).

Em entrevista ao VALORANT Zone, o veterano afirma que está “bastante animado com esse começo de temporada com a SLICK” porque a organização “está nos disponibilizando tudo que é necessário para podermos evoluir como um time, além de nos ajudar em outros projetos não focados somente no time, como stream, YouTube e etc“.

Jogador acredita que o hype da SLICK “seja por conta dos resultados a curto prazo que conquistamos“, o que deixa o jogador “mais focado pois sabemos que estamos no caminho certo e agora é so questão de tempo para podermos evoluir e estar entre os melhores do Brasil“.

BLD é um dos muitos jogadores que chegaram ao VALORANT vindos do Counter-Strike. Na SLICK, conforme já falou publicamente Hernan “hastad” Klingler, o veterano se tornou uma das principais vozes da equipe.

Segundo o atleta, a experiência que adquiriu no FPS da Valve ajuda a SLICk “em diversas situações onde eu consigo passar uma visão um pouco mais profuda de como as coisas devem ser feitas ou de como deveríamos ter jogado determinada situação“.

Humilde, BLD não acha que a própria vivência em outra modalidade seja o diferencial do sucesso da SLICK: “O diferencial do nosso time é o coletivo. Os meninos têm a cabeça aberta para escutar e entendem que tudo que estamos discutindo é para evoluir e conquistar um objetivo maior“.

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Assim como na época de Falkol, BLD vem impressionando a comunidade pelas boas apresentações com a Sage. Para o jogador, ele consegue “fazer tanta diferença com a Sage porque eu fico horas e horas criando jogadas e assistindo qualquer tipo de conteúdo disponível para trazer algo para a equipe“.

De acordo com BLD, trata-se de um costume que aprendeu quando jogava com Raphael “cogu” Camargo: “Na maioria das vezes você vai precisar criar jogadas e estratégias que a galera não está esperando. Isso é a magia do VALORANT. Existem um milhão de posibilidades para serem criadas pois cada personagem tem uma habilidade diferente e, com isso, você consegue criar jogadas diferentes para cada composição“.

A SLICK foi uma das novidades na 1ª fase do VCB e uma das que mais surpreendeu pelo alto nível mostrado. Com os pés no chão, BLD “não falaria sucesso. Nós estamos apenas no começo do nosso trabalho e ainda falta muita chão pela frente antes de podermos chamar de sucesso. Estamos bastante animados por tudo que estamos conquistando em tão pouco tempo de time e isso vem da nossa dedicação e vontade de querer estar no topo”.

O veterano se mostra “muito satisfeito com os jogadores que eu e o hastad conseguimos trazer pro time pois são meninos que eu tenho total confiança dentro do jogo, além de serem pessoas do bem e com fome de aprender e conquistar o seu espaço dentro do cenário“.

No primeiro Challengers Brasil, a SLICK conseguiu a vaga para a 2ª fase após vencer Vorax em uma MD3 que ficou marcada pela interrupção no segundo mapa porque o jogo ultrapassou o limite de tempo de 90 minutos, imposto pelo próprio VALORANT.

Não acredito que isso tire o nosso triunfo de ter ganho essa MD3 contra eles. Temos plena consciência que eles tinham total vantagem nesse determinado round por ser um 4 vs 2 com bomba plantada e vantagem numérica. Porém já vi acontecer e já fiz acontecer diversas situações onde estávamos em muita desvantagem e revertemos o round“, opina.

BLD completa dizendo que “a decisão de voltar o round foi tomada pelo campeonato. Se você me perguntar se eu acreditava que a gente poderia ganhar aquele round, eu diria que sim“.

Questionado se acredita que SLICK contra Vorax se tornou um clássico brasileiro por conta das muitas vezes que as duas equipes se enfrentaram, BLD responde que “é um confronto que todo mundo quer assistir no momento por tudo que aconteceu nos últimos jogos, mas ser um clássico brasileiro eu diria que é muito pra se dizer pois, na teoria, nós somos os azarões por estarmos no começo de trabalho enfrentando um time que foi considerado Top 2 do ano passado“.

Estamos conseguindo jogar bem e ter bons resultados contra times bons mas ainda precisamos melhorar tanto no individual quanto no coletivo para nos mantermos no topo do cenário brasileiro“, completa.

Em relação a 1ª fase, Gamelanders, B4 e Rise Gaming são as novidades na lista de participantes do segundo VCB. Para BLD, “o nível dessa 2ª fase está com certeza maior do que a anterior com a entrada desses novos times que se classificaram. Vai ser um grande desafio pra gente e estamos confiantes para jogar contra qualquer um dos times“.

Antes da 2ª fase do VCB, a SLICK está participando da 3ª edição da Aorus League. Segundo BLD, ele e os jogadores decidiram por jogar esse campeonato para usá-lo “como uma forma de treinamento. Na minha visão, nós precisamos de mais experiência em campeonatos porque é em campeonato que você mais aprende. Um erro cometido em treino é uma coisa mas um erro cometido em um campeonato é totalmente diferente pois você fica com isso na cabeça. É só assim que você aprende que algumas decisões erradas podem te deixar cada vez mais longe dos seus objetivos“.

BLD finaliza mostrando que não tem medo da Aorus League prover para os adversários do time material de estudo: “Estamos em um momento de evolução. Nem tudo que nós estamos fazendo está pré-determinado ou foi treinado antes. Por ser um time que foi montado há menos de 20 dias. Não temos medo de sermos estudado ou algo desse tipo. Tudo que pudermos absorver ate o campeonato vai nos ajudar a nos tornamos melhores jogadores e um time mais maduro na tomada de decisões”.

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