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Diretor de esports da Havan Liberty revela interesse do clube ter time feminino

Executivo falou sobre todos os planos da organização com o FPS da Riot

A Riot Games, mais de uma vez, já expressou o desejo de desenvolver o cenário feminino de VALORANT, o que está chamando a atenção de muitas organizações. E uma que tem o interesse em ter uma equipe totalmente formada por mulheres é a Havan Liberty.

Quem falou sobre tal vontade foi o diretor de esportes da organização Vicenzzo Mandetta ao VALORANT Zone.

De acordo com o executivo, entrar no cenário feminino já estava no radar da Havan Liberty e o interesse aumentou diante da possibilidade dos clubes terem duas escalações disputando os torneios do VALORANT Champions Tour caso uma delas seja composta por mulheres.

Podendo jogar um campeonato no qual a gente não precisa optar por qual line inscrever, facilita muita as coisas. Já estava no nosso radar entrar no cenário feminino de VALORANT e, a partir do momento que veio essa notícia, só confirmou os planos que tínhamos. Então, estamos analisando, sim, entrar no cenário feminino“, afirmou.

O executivo, contudo, deixa claro que a Havan não fará um investimento de forma apressada: “O nosso perfil é fazer as coisas com muita calma, para analisarmos as opções e não darmos um tiro no escuro. Então, não tem porque acelerarmos os processos. Quando for o momento certo, vamos estar trazendo um time feminino”.

SEXTO JOGADOR E ANALISTA

A Havan está competindo no VALORANT desde agosto de 2020, quando assinou com o elenco que vinha jogando sob a tag NOTRAB. O elenco recentemente sofreu uma mudança, com a saída de Bruno “bNhardneja” Nóia, mas antes disso disputou a seletiva para o Ultimasters AOC com um sexto jogador inscrito.

Vicenzzo vê com bons olhos a cultura do sexto jogador no VALORANT: “Por mais que a gente tenha alguns resultados positivos de utilização de 6º jogador no CS, acho que faz muito mais sentido no VALORANT por questão de agentes e mapas já que sabemos que em alguns mapas a estratégia pode mudar totalmente e, com isso, a escolha de agentes é fundamental“.

Quando questionado se Havan Liberty trabalhar com um elenco formado por seis jogadores, Vicenzzo disse que “tudo o que a organização puder fazer para auxiliar no desempenho dos jogadores a gente vai estar fazendo“.

Ainda de acordo com o executivo, existe a ideia de Havan Liberty “de contar com um analista. Se fizer sentido para o desempenho, vamos fazer. Não vamos poupar esforços. Está nos planos ter um analista. Inclusive, estamos analisando possíveis nomes”.

CENTRO DE TREINAMENTO

Em agosto de 2020 a Havan Liberty anunciou que está construindo uma estrutura física de 2,4 mil metros quadrados em São Paulo, a qual será a casa de todas as equipes da organização de acordo com Vicenzzo.

A ideia é de quando o office estiver pronto e com tudo funcionando, todas as lines estejam no office até por conta de todas as facilidades e por tudo o que vamos oferecer aos jogadores, como quartos individuais, alimentação, departamento de saúde, uma área para criação de conteúdo e muito mais“, afirmou.

VALORANT VS CS

A Havan Liberty é uma das organizações brasileiras que está presente nos competitivos de dois dos principais FPS presentes no Brasil: VALORANT e Counter-Strike.

Na opinião de Vicenzzo, tem espaço para as duas modalidades no país e, apesar de achar que haverá uma natural concorrência, não vê rivalidade entre os dois jogos: “Quem joga VALORANT acaba acompanhando o CS e o cara que joga CS, as vezes, acompanha o VALORANT também. Tem uma certa sinergia entre os dois públicos“.

O POTENCIAL DO VALORANT

O Brasil é mundialmente conhecido por ser o país do FPS, não só pelo sucesso conquistado nas duas mais aclamadas versões do Counter-Strike, mas também em outras modalidades como Point Blank e CrossFire.

Por conta disso, o executivo da Havan vê o país com enorme potencial no título da Riot Games. “Sabemos de todo o destaque que o Brasil tem no FPS. O Brasil é refereência no FPS e a Riot está indo no caminho certo de apoiar a região, de dar mais vagas para que a região possa fazer esse intercâmbio dos jogadores saberem como estão no nível internacional“, opinou

Ainda para Vicenzzo, “é muito difícil não enxergar que [o VALORANT] não vai dar certo por conta de todo o know-how que a Riot possui no LoL. Se forem aplicar no VALORANT [tudo o que fizeram no LoL], o caminho natural das coisas é que o VALORANT se mantenha como uma grande modalidade

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