O fundador da Complexity, Jason Lake, parece não estar gostando do que está vendo nesse início de VALORANT. Mais precisamente do começo do competitivo da modalidade. O executivo informou no Twitter que já ouviu jogadores pedindo salários na casa dos R$100 mil para competirem no FPS da Riot Games.
Jason revelou o valor ao responder o tweet feito pelo comentarista Christopher “MonteCristo” Mykles, no qual disse que “a quantidade de dinheiro que está sendo investido, agora, nos jogadores de VALORANT é risível. Não há um cenário de esports. Streamers competindo não fazem do jogo um esporte“
“Posso confirmar. Já escutei ofertas próximas a $20 mil dólares por mês. Não parece lógico ou sábio, ainda“, escreveu o fundador da Complexity.
Can confirm. Already hearing of offers north of $20k/mo.
— Jason Lake (@JasonBWLake) April 28, 2020
Doesn't seem logical or wise just yet. https://t.co/EEam5ydXkL
Outro importante executivo dos esports que respondeu MonteCristo foi o fundador da fnatic, Sam Mathews, que concordou com o comentarista e ainda disse que grande parte que está iniciando no VALORANT é “inexperiente“.
Por mais que esteja em fase beta, o FPS da Riot Games vem atraindo jogadores de outras modalidades e grandes organizações. Algumas delas já investiram em equipes, como fizeram T1, Ninjas in Pyjamas e Begrip.
Nesta semana tivemos a primeira grande contratação acontecendo na modalidade. Foi a de Jay “sinatraa” Won pela Sentinels. O jogador acumulou conquistar em Overwatch no ano pasado. Após ser campeão da Overwatch League 2019 com o San Francisco Schock, o norte-americano também garantiu o título da Overwatch World Cup 2019 defendendo os Estados Unidos. Nesse campeonato, foi eleito o jogador mais valioso (MVP).
Desde 7 de abril, América do Norte, Comunidade dos Estados Independentes (CEI), Europa e Turquia são as regiões que já estão participando da fase beta. No Brasil, o jogo chegará para ser testado em 5 de maio.