Uma das maiores representantes do Brasil no cenário competitivo dos esportes eletrônicos no mundo, a FURIA está cada vez mais próxima de chegar ao VALORANT. Durante o ProTalks, André Akkari, um dos comandantes da organização, carimbou a entrada no FPS da Riot Games.
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No programa comandado por Letícia Motta, Akkari revelou que isso ainda não possui data para acontecer. Isso porque, de acordo com ele, o objetivo é criar um projeto sólido que seja a cara da FURIA. Por isso, afirmou que nenhum jogador chegou a ser procurado para concretizar a ida para o VALORANT.
“Que a gente vai entrar, eu tenho certeza que vamos. Quando eu não sei mesmo. Juro que eu não sei. Eu acho que não estamos conversando com nenhum jogador atualmente, mas ele (Jaime Pádua, CEO da organização) está de olho”, disse.
Justificando a calma e a análise para entrar definitivamente no cenário, Akkari ressalta que não pretende fazer um time que não tenha expressão internacional. Por isso, aponta que pretende montar uma equipe competitiva aos olhos do mundo.
“A gente quer entrar de cabeça. Entrar para competir e ser pertinente no mundo, e não ser um negócio regional e esquecido, em termos de qualidade e performance”.
CALMA PARA CHEGAR NO VALORANT
Seis meses depois do jogo ser lançado, Akkari revelou que o desejo pessoal era entrar logo nos primeiros dias de vida do jogo. Entretanto, contou com a análise de Jaime Pádua, o CEO da organização, para fazer algo com mais calma e que não precisasse ficar em mudanças constantes.
Por isso, chegaram à conclusão que o melhor era fazer algo mais pragmático e que não fosse feito às pressas. Isso porque, assim como acontece até hoje, a dança das cadeiras de jogadores segue sendo comum no cenário competitivo.
“A gente quer entrar, só que foi muito planejada a nossa decisão. A gente não queria entrar no começo, a gente não queria se antecipar. A gente não queria entrar e depois ter que trocar, trocar, trocar. Esse não é o DNA da FURIA”, afirmou.
Para isso, Akkari revela que o processo feito por Jaime foi fundamental para que a organização conseguisse observar um processo bem feito à longo prazo.
“Se a gente entrasse logo quando todo mundo começou a entrar no VALORANT, a margem de erro seria muito maior. O Jaime foi analisando. Ele faz isso com uma decisão cirúrgica. Ele consegue olhar para pontos que eu não consigo”, afirmou.