Em entrevista para a Monster Energy, a equipe inclusiva da Team Liquid contou sobre a caminhada do time para se tornar um dos mais fortes do mundo. O técnico André “palestra” Gomes aponta o fortalecimento do Game Changers Brasil como um dos motivos para a evolução da Cavalaria.
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Em 2022, a Liquid estabeleceu uma hegemonia no cenário inclusivo do país, conseguindo uma sequência longa de invencibilidade. Entretanto, em 2023, LOUD e Legacy conseguiram disputar os classificatórios com a equipe de Palestra, que revela surpresa na primeira derrota após muito tempo, mas não pela sequência, e sim pela evolução de todos.
“Nós ficamos um pouco chocados, porque os outros times melhoraram muito e a gente ainda estava fazendo coisas do nosso jeito. Mas, naquele momento, nós descobrimos que podíamos fazer ainda mais do que antes, […] podíamos conquistar mais, como time e individualmente. Nós nunca pensamos na sequência de vitória ou nos recordes. Era algo mais para os fãs e todo mundo que assistia.”
Dos três classificatórios para o evento principal do Brasil, a Liquid saiu derrotada no segundo e no terceiro. Palestra conta que após o primeiro baque, eles tentaram mudar as coisas, mas sabiam que tinham pouco tempo. Então o foco foi trabalhar para a LAN do Game Changers Brasil, onde a Cavalaria saiu com a vaga para o internacional.
“Tentamos fazer algumas mudanças depois do segundo classificatório e sabíamos que no terceiro classificatório não estaríamos prontos. Tentamos pensar apenas na LAN, porque no terceiro classificatório estavamos no meio do processo, então nosso objetivo não era vencer os outros, mas sim chegar na LAN. Então a gente finalmente estaria pronto para mostrar o que trabalhamos nesses dois, três meses.”
Vitoria “bizerra” Vieira, que também participou da entrevista, deixa claro que a Liquid mostrou em 2023 que era um time que aprendia com os erros. Não à toa, no Game Changers Championship a equipe estreou com derrota para a G2, mas conseguiu se recuperar e teve sua revanche concluída com sucesso.
“Perder na estreia para a G2 ativou vários alertas no nosso time sobre coisas que estavam faltando para que nós fossemos campeãs. Eu acho que nosso ponto de virada foi saber que aquilo não era o que queríamos mostrar e não era só do que a gente era capaz. Nossas conversas pós-jogo foram muito importantes para que conseguíssemos alinhar tudo e colocar nosso melhor em jogo”, analisa bizerra.
Quanto a preparação para 2024, Natália “daiki” Vilela, In-Game Leader da Liquid, conta seus objetivos pessoais para o ano. Entretanto, para ela, os objetivos individuais se misturam bastante com os coletivos da equipe, uma vez que como a capitã, ela quer impactar o jogo de forma positiva ainda mais.
“Desde 2023, como pessoa, eu estou tentando ser melhor em lidar com situações estressantes, ou quando algo que eu espero que aconteça não acontece. Tudo que estou fazendo como pessoa está relacionado ao time. Para mim, meu objetivo é reagir melhor e lidar melhor com situações estressantes.”
O calendário do circuito Game Changers Brasil ainda não iniciou, mas a Liquid já deu seus primeiros passos em 2024 alcançando um objetivo histórico. A equipe se tornou a primeira inclusiva a conseguir uma vaga para os classificatórios fechados do Challengers Brasil.
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