Ex-jogador do MIBR, Olavo “heat” Marcelo falou publicamente pela primeira vez após sua saída da organização. Em entrevista ao portal Blix.gg, o brasileiro comentou sobre seus próximos passos no VALORANT e também relembrou o período em que vestiu a camisa do MIBR.
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No início deste ano, com um forte elenco montado para a disputa do VCT Americas League, o MIBR não conseguiu transformar a qualidade das peças em vitórias dentro do servidor. Marcelo atribui o mal desempenho a fatores “extracampo”.
“Nós estávamos indo bem nos treinos e nos entendendo, mas do nada começamos a perder sinergia e essência. Acho que isso nos atrapalhou. As coisas começaram a dar errado e não entendemos e nem resolvemos. Quando vimos, estávamos muito mal no torneio”.
Com um desempenho abaixo do esperado até a metade do ano, o MIBR optou por mover Heat ao banco de reservas. Na época, o portal The Enemy afirmou que um dos motivos era a divergência de ideias entre o jogador e o treinador Matheus “bzkA” Tarasconi.
Marcelo, no entanto, revelou ao Blix.gg que a equipe não teve divergências no método de trabalho, mas afirmou que ficou incomodado com o fato de Murillo “murizzz” Tuchtenhagen, ex-capitão da equipe, não ter tanta voz ativa nas decisões do time.
“Para ser sincero, não tivemos divergências no método de trabalho. Uma das coisas que eu mais queria era que o nosso capitão, Murizzz, tivesse mais voz no time. Eu também tinha esse desejo de ter mais voz na equipe. Nas equipes anteriores que estive, sempre tive voz forte”, iniciou.
“Na minha opinião, o murizzz deveria passar a tática e, junto com o bzkA e o resto da equipe, chegar a um consenso. Acho que murizzz e bzkA não conseguiram se entender dentro do servidor e isso me incomodou um pouco. Murizzz não estava sendo o capitão que conheço, estava mais focado em absorver informações do que em transmitir táticas, mas isso é apenas minha opinião. As coisas simplesmente não se encaixavam, mas acontece”.
Futuro de Heat no VALORANT
Atualmente sem equipe e livre de contrato, Marcelo disse que vai aproveitar os próximos meses para “relaxar um pouco e entender melhor o que posso fazer no futuro”, afirma que não pensa em se aposentar e revela o sonho de “estar no Mundial e ser campeão”.
O brasileiro também disse que está aberto a propostas de todas as equipes, inclusive as internacionais. “Estou aberto a todas as equipes. Estou estudando inglês e morando nos Estados Unidos. Acho que o espanhol, a língua é muito parecida com o português, um pouco diferente, mas parecida ao mesmo tempo. Então, sim, estou aberto a receber ofertas de times estrangeiros e acho que faria sentido jogar em um time americano ou latino-americano”.
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