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Especial

“Temos tudo pra ir muito bem nesse campeonato”, afirma Xand após vitória contra a FNATIC

Jogador do NIP deu entrevista exclusiva ao VALORANT Zone após a partida dessa segunda

O Ninjas in Pyjamas (NIP) estreou com o pé direito no VALORANT Masters Reykjavík, nessa segunda (11). A equipe brasileira derrotou a FNATIC com propriedade por 2a0 e volta a jogar nessa terça-feira (22) para buscar a classificação aos playoffs.

Após o jogo, o VALORANT Zone entrevistou Alexandre “xand” Zizi, com exclusividade. O jogador comentou sobre a partida, sobre a preparação do NIP para a competição e sobre o confronto contra a DRX, marcado para amanhã.

Perguntado se esperava encontrar certa facilidade no duelo contra a FNATIC e ao que a vitória é atribuída, xand disse que ” atribuo a vitória a nossa resiliência, nossa confiança e a nossa mentalidade forte. Realmente o pessoal acha que a gente tem uma mentalidade fraca e não sabe o que a gente passou no Brasil. Então, eu atribuo a tudo isso nossa vitória e a nossa qualidade“.

Quanto a Fnatic, xand completou dizendo que “a gente tem nível da Europa. Vimos no Champions, Acend contra Vivo Keyd, vimos Gambit contra Vikings. Então, nunca foi diferente disso. É que realmente a gente não conseguia fechar o jogo, ou coisa do tipo. Então parecia que era EMEA (no topo) e Brasil lá embaixo, e não é bem assim. Temos um nível muito parecido. É claro que não temos as mesmas condições, seja financeira, seja de preparo. Então acredito que nossa região sempre começa um pouco atrás, mas de resto somos iguais a eles e temos tudo pra ir muito bem nesse campeonato”.

Nas outras competições internacionais, equipes brasileiras começaram com certo nervosismo. Nesta segunda, o NIP jogou com muita personalidade e deixando de lado essa ansiedade. Alexandre comentou os motivos disso ter acontecido.

“Fizemos uma campanha muito linda no Brasil. A gente acabou perdendo pra LOUD em duas séries bem esmagadoras, mas eles esmagaram todo mundo. Então, estamos bem, colocamos isso na cabeça, da nossa confiança, de fazer nosso jogo. Então, a gente sabia o que eles iam fazer. Eu e o Fluyr estudamos muito os caras, sabíamos passo a passo, como fazer pra saber se eles estavam na padrão ou se eles iam explodir. Claro que muda e não é todo round que a gente sabe, mas estudamos bem eles. Foi algo mais nosso, vamos manter nossa confiança, fazer nosso jogo. Então, não é porque é a FNATIC e estreia na LAN que vamos jogar do jeito que a gente não gosta. A gente nunca joga recuado, então vamos jogar o campeonato mais importante pro nosso time até agora e jogar recuado? Então a gente só manteve nosso estilo, nosso jogo e deu certo”.

No primeiro mapa da série, Ascent, o NIP trouxe uma composição um pouco diferente. Xand jogou de KAY/O e Jonn jogou de Jett. O atleta foi questionado sobre os motivos dessas escolhas e disse que “a gente gosta de manter nosso estilo de dois duelistas, mas a gente não é bobo. Não vamos manter nosso estilo sendo que o KAY/O tá muito forte e é o meta. Então, sempre que a gente puder manter o máximo, nós vamos preservar, mas as vezes não têm como. Ou você coloca o personagem, ou você vai ficar pra trás. Então a gente treinou com o Jonn um pouco, mas ele não gosta do KAY/O na Ascent. Eu amava a Jett, mas ele já se sacrifica um pouco na Haven, ele faz o robô. Então eu falei que dessa vez eu me sacrificaria. Eu gosto do KAY/O, ele lembra muito a flash do meu antigo jogo e coisa do tipo”.

Alexandre também foi perguntado se a vitória dominante sobre a FNATIC foi uma surpresa. O atleta disse que “não, porque treinamos contra grandes times, assistimos muitas coisas, então não fiquei surpreso. Claro que tinha chance da gente perder, de levar surra. As quatro possibilidades eram possíveis. É a FNATIC e o NIP. Eles caíram no nosso jogo e graças a Deus deu a gente”.

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Por conta da viagem ao México para a disputa do Last Chance, o NIP chegou à Islândia um pouco mais tarde que os demais times. Para Xand, ter chegado depois causa certa influência, mas não mudou muita coisa em termos de preparação. “Eu não acho o Brasil muito inferior ao EMEA. Claro que a quantidade de times bons é muito maior aqui. No EMEA, o Tier 2 é muito bom, a gente sabe disso desde outros jogos. Mas no Brasil também tem grandes times. A gente chegou quatro dias depois. Vamos ser sincero? Três dias de treino, quatro dias de treino não vai mudar um time, não vai fazer milagre. Claro que ajuda muito, mas de quatro pra oito, quatro pra sete, não é uma mudança tão drástica. A gente botou na cabeça que ‘guys, não vai fazer milagre, a gente treinou bem, nós somos fortes, bora com os quatro, cinco dias, quantos a gente tiver. Como eu disse, quanto mais melhor. Desvantagem nós tínhamos, mas era algo mais psicológico”.

Para o VALORANT Masters, o coach Vinícius “FLUYR” Menegatti foi chamado para o lugar de Rogerio “RoY” Lopez, que apresentou problemas de saúde. Perguntado sobre o que Fluyr agregou à equipe, Alexandre elogiou bastante o treinador interino dos ninjas.

“Ele é um cara muito bom. Por ter sido jogador, ele já teve o seu momento de skill, mas o forte dele sempre foi a inteligência, a ‘nerdisse’, de pixelzinho, isso e aquilo. Então ele soma muito pro time em questão disso, porque por ele ser assim e ser o estilo dele, até mesmo quando ele jogava, ele é um cara que analisa muito bem essas coisas dos outros times. Eu sou um cara que fui capitão da FURIA no começo do time, depois deixei de ser capitão e voltei a ser agora. Então sempre faltou dedicação minha, não por individual, e sim por táticos. Quando o Fluyr entrou, foi algo que virou muito prazeroso. A gente tem aquela resenha, aquela brincadeira, aquela descida no hotel pra trocar uma ideia no frio congelando. Ele somou em vários pontos, no quesito tático, nesse olhar meio clínico nas nerdisses e os pauses dele são muito bons. Ele tem o timing muito bom, ele sabe quando tem que pausar. Não é pausar só quando tá dando mer#@. Você tem que pausar quando tá ganhando, pra acalmar. Então ele somou bastante nesse quesito out game, com um olhar clínico e aquele out game gostoso, com uma leveza”.

Por fim, Xand comentou sobre as expectativas para o confronto contra a DRX, que derrotou a ZETA nesse domingo (10), e en frente os brasileiros nessa terça. “O pessoal olha a ZETA e a DRX, o jogo entre eles, e fala que a DRX está muito, muito forte. Veremos amanhã. Realmente é um time muito, muito bom, só que a gente também não sabe o desnível entre as duas equipes. Então a gente vai focado, independente do resultado que eles tiveram, a gente bateu a FNATIC, e a FNATIC já chegou a ganhar deles em outros campeonatos. Eles já perderam pra atual OpTiC em outros campeonatos. Então é isso, se a gente ganhou da FNATIC hoje, por que não amanhã? A gente vai com nosso estilão, nosso jeitão, pode dar ruim, podemos perder, mas iremos com tudo pra decisão de vaga. Mas estamos bem confiantes pra amanhã, assim como estávamos pra hoje”.

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