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Streamer expõe fala racista de hastad; jogador se pronuncia

O diretor da Slick se pronunciou sobre o caso horas depois na sua conta do Twitter

O CEO e ex-jogador da Slick, organização de VALORANT, foi o centro das atenções no fim da tarde desta quinta-feira (17). O streamer Caique “MecRJ” Lopes, publicou um curto clipe da live do Hernan “hastad” Klinger, que expõe fala racista de hastad , no caso, o argentino chama um colega de time de “preto”. O streamer MecRJ ressaltou que não era ele na partida no clipe publicado.

O vídeo mostra os jogadores na mesma equipe em uma partida de VALORANT. Com o agente Breach, hastad oferece uma flash para um colega de equipe avançar no mapa, mas o jogador recusa a utilitária. Em seguida, hastad chama o colega de time de preto, mas o jogador hesita ao falar e não termina de falar a palavra.

“Quer uma bang?”, oferece hastad, mas o jogador recusa, em seguida o argentino fica irritado. “Quer nada mano, que pre…P####. Medroso da p####”, responde hastad no clipe.

O clipe, que foi postado no Twitter pessoal do streamer, bombou nas redes sociais horas depois. No entanto, a comunidade de VALORANT se revoltou e exigiu um posicionamento de hastad, que se pronunciou na sua conta do Twitter.

Pronunciamento

Depois de horas do vídeo viralizar nas redes sociais, hastad se pronunciou na sua conta oficial durante a madrugada desta sexta-feira (18). O argentino pediu desculpas para o público e a comunidade.

Pronunciamento do hastad. Reprodução / Hastad

O VALORANT Zone procurou a empresa que administra a organização da Slick, a Outplay Company, mas não tivemos respostas até o momento. A Riot Games, desenvolvedora do Valorant e organizadora principal do VCT: Challengers Brasil, se pronunciou após ter sido procurada pelo GloboEsporte. Confira o posicionamento:

A Riot Games repudia todos os atos de racismo, preconceito, assédio e manifestações de ódio. A empresa espera que os jogadores mantenham um bom comportamento dentro dos jogos e não tolera atitudes preconceituosas. A companhia se esforça para desencorajar comportamentos inadequados e desenvolver um ambiente saudável e maduro dentro de seus títulos. Os jogadores devem ler e concordar com os Termos de Serviço da Riot Games, que reforçam que a empresa se reserva o direito de tomar medidas disciplinares apropriadas, inclusive banimentos temporários, suspensão, ou encerramento e exclusão da conta, no intuito de proteger a integridade e o espírito esportivo em seus jogos. Em relação ao caso citado, a empresa segue apurando a situação internamente.

Revolta da comunidade de esports

Ao chegar ao fim de mais um dia de competição de Valorant da Copa Rakin, a comunidade reagiu ao clipe postado pelo streamer e se revoltou com o caso. Influenciador da Team Liquid e criador da Copa Rakin, Rafael “Rakin” Knittel, comentou que repudia qualquer ato de discriminação e propagação de ódio, comunicou que hastad está permanentemente banido de futuras transmissões e retransmissões do campeonato. Além do influenciador, diversos jogadores de Valorant como Gustavo “gtn” Moura da Vikings, Taynah “tayhuhu” Yukimi da B4 Angels, o narrador Nícolas “nicolino” Emerenciano, a comentarista Letícia “Let” Motta e entre outros. Fora do cenário de Valorant, o caso também repercutiu.

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