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Regulamento da Sakuras Ascent não permite participação de estrangeiras e causa mal-estar no cenário

Organizadores prometeram que vão se pronunciar

Bastante comemorado nesta quarta-feira (17), quando foi anunciado, o Sakuras Ascent possui uma regra que não permite a participação de jogadoras que não sejam brasileiras, o que pegou mal na comunidade já que muitas das principais equipes do cenário nacional possuem ou atletas da Argentina ou do Chile.

A regra 1.4 Nacionalidade diz que “para participar (do Sakuras Ascent), cada jogadora deverá contar com a nacionalidade ou naturalidade brasileira, mesma região onde a competição acontecerá“. E, de acordo com a regra 1.6 Estrangeiras “será considerado estrangeira qualquer jogadora que não tenha nacionalidade e residência no Brasil“.

O livro de regras da competição diz ainda que a plataforma que está hospedando o torneio “pode requerer evidência documental que valide a nacionalidade das jogadoras” e que “será solicitado a documentação das jogadoras para verificação”. Veja o regulamento completo clicando aqui.

Fundadora e diretora de torneios da Sakura Esports, organização responsável pela Sakura Ascent, Juliana “moondded” Alonso explicou no Twitter que essa regra está presente por conta da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e também questões de pagamento de premiação.

Segundo a executiva, “as informações são armazenadas no banco de dados” da plataforma e, por conta disso, “a questão da LGPD“. Moondded informou ainda que os responsáveis pela competição vão “emitir uma nota explicando a questão do impedimento de jogadoras estrangeiras”. Ela pediu calma e “procurem entender os motivos que nos levam a essa decisão”.

Mas acredito que, infelizmente, essas regras não possam ser alteradas”, finalizou.

A presença da regra não agradou a maior parte das jogadoras porque muitas das equipes brasileiras possuem jogadoras estrangeiras, como Gamelanders (bstrdd), LadiesAIM (larischz), DreamTeam (200iqjules), Number Six (frantastic), Team Vikings (consur).

Sakuras Ascent é um dos torneios independentes fomentados pela Riot Games via programa Game Changers. A competição está marcada para ser disputada de 1 a 4 de abril, com R$ 10 mil de premiação.

Essa não é a primeira vez que um torneio ou chancelado pela Riot ou organizado pela própria organizadora tem problema relacionado a regra que exclui a participação de estrangeiros.

Em outubro passado, León ”leonzhett” Negrini precisou deixar a equipe que defendia na época, Anuncie Aqui, porque o regulamento da seletiva para o First Strike exigia que os jogadores estrangeiros residissem no Brasil por pelo menos 1 ano para disputar a competição. Após a comunidade criticar bastante, a Riot realizou mudança no regulamento.

A desenvolvedora ainda não se pronunciou quanto o caso da Sakura Esports.

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