Raze é uma das primeiras agentes balanceadas; Riot fala sobre personagem

Todos os personagens de VALORANT, que receberam o nome de agentes, representarão uma região do mundo. E a do Brasil, a Raze, foi uma das primeiras a ser balanceada pela Riot Games, junto com a Sage, após muito jogadores que estão participando da fase beta relatarem que ela estava mais forte do que os demais. A desenvolvedora, inclusive, esclareceu o balanceamento.

A habilidade Cartuchos de Tinta (E) foi reduzida de 2 para 1, com ela agora sendo definida por abate, exigindo assim que os jogadores consigam duas eliminações para recarregar. Além disso, a Riot corrigiu alguns bugs presentes na agente, como o que fazia com que o segundo grupo do Cartucho de Tinta explodisse mais rápido do que deveria. Veja a nota de atualização completa clicando aqui.

No anúncio do balanceamento, a Riot afirmou desejar que “Raze seja uma duelista ameaçadora que castiga inimigos em posições previsíveis, mas sentimos que as granadas múltiplas em número tão alto estavam criando situações opressivas demais“.

• Guia: Aprenda a jogar durante a fase beta
• Conheça os requisitos mínimos para jogar VALORANT

O designer chefe de VALORANT, Trevor Romleski, complementou dizendo que a agente brasileira “tem sido uma peronagem controversa, pois recebemos tanto mensagens positivas quanto negativas. Isso acabou levantando uma discussão sobre dano letal nas habilidades em VALORANT, além de quando (e se) faz sentido ter esse tipo de dano no jogo“.

“Estamos verificando possíveis ajustes ao balanceamento do poder da Raze em relação aos outros agentes. Isso inclui uma análise que nos dirá se ela tem granadas demais ou se o dano dela é poderoso ou garantido demais. Como sempre, gostaríamos de ouvir o que a comunidade tem a dizer sobre as mudanças e saber se a experiência de todos no jogo está melhorando“, completou.

Romleski falou também sobre a ideia da Riot quanto as habilidades letais dos agentes dizendo que elas “são importantes para gerar áreas temporárias de negação que forçam os oponentes a se reposicionarem rapidamente, afastando-se desse perímetro“. Segundo o designer chefe, a tática “pode ser usada para liberar esquinas no mapa com segurança ou tirar inimigos de um posicionamento vantajoso, forçando-os a abandonar uma posição de domínio“, sendo possível às vezes “abater logo de cara um oponente que não respeita o poder da sua habilidade ou que demora para reagir”, como também “coordenar as habilidades da sua equipe para tirar proveito da situação”.

Contudo, o Rioter garante que a desenvolvedora não espera “que as habilidades letais sejam sempre usadas para abater inimigos de cara, principalmente em partidas de alto nível. À medida que começarem a se acostumar com essas habilidades e a reagir a elas de forma rápida, o foco deve mudar e a prioridade não será mais abater o inimigo depressa, mas usá-las para outros propósitos”.

Desde 7 de abril, América do Norte, Comunidade dos Estados Independentes (CEI), Europa e Turquia são as regiões que já estão participando da fase beta. No Brasil, o jogo chegará para ser testado em 5 de maio.