Siga-nos





Especial

PlayHard sobre LOUD: “É uma nova experiência conseguir manter uma operação fora do país pela primeira vez”

CEO da organização explicou investimento na line-up inclusiva de VALORANT

CEO e um dos fundadores da LOUD, Bruno PlayHard, participou da Campus Party Brasília na última sexta-feira (7). O evento de inovação e tecnologia contou com a participação de influenciadores e de grandes organizações de esports do Brasil. O VALORANT Zone conversou com Playhard, que contou sobre os investimentos nas line-ups de VALORANT.

Bruno revelou que a ideia da LOUD, veio em 2018. Hoje, a LOUD não é somente uma organização de esports, mas, sim, um conglomerado de iniciativas, times, agência de influenciadores e produção de conteúdo. 

“Quando eu produzia conteúdo, acabava fazendo campanhas e promovendo muitos produtos e conheci muita gente. Além disso, sempre organizei bem minha parte comercial. Sempre gostei de ir além de apenas produzir conteúdo, de também ter relacionamento com publishers, marcas, e uma das pessoas que conheci é meu sócio na Loud”, conta, referindo-se a Jean Ortega, sócio e co-fundador da LOUD.

LOUD e o VALORANT

Em fevereiro de 2022, a organização decidiu entrar para o cenário competitivo de VALORANT, com uma line-up promissora, que chamou atenção da comunidade. Com um ano espetacular, a LOUD venceu os campeonatos brasileiros e conquistou o Mundial do FPS, que consagrou o time como o melhor do mundo.

Já no ano seguinte, mesmo com o título, a staff decidiu realizar algumas alterações, e encerrou o contrato da dupla, Gustavo “sacy” Rossi e Bryan “pANcada” Luna, que passaram a ser jogadores da Sentinels. O CEO, comentou como as alterações foram feitas, com a chegada de Arthur “tuyz” Vieira e Caua “cauanzin” Pereira.

“O VALORANT foi uma aposta que deu muito certo na LOUD, porque quando entramos, conseguimos trazer um time que sabíamos que era bom, mas não imaginávamos que ia ser o melhor do mundo. E, esse ano, foi outra surpresa boa porque a gente perdeu dois jogadores que eram essenciais no time. Jogadores ótimos, sacy e pancada e a gente substituiu com dois jogadores novos que eram apostas que conseguiram entregar o resultado muito rápido. Então no LOCK//IN, a gente não tinha expectativa de chegar no segundo lugar, quase vencendo, quase sendo campeão, o 11 a 3 ele foi triste, mas foi um sinal de que foi o quase título”.

A LOUD foi uma das organizações aceitas para participar da Liga das Franquias da Riot Games. Após a aprovação e com a finalização do LOCK//IN, o time precisou se mudar para Los Angeles, sede da região Américas e chegou a enfrentar alguns problemas.

“É uma nova experiência conseguir manter uma operação fora do país pela primeira vez. Porque até então, a gente nunca teve um time competindo por uma temporada lá fora, então a gente tá aprendendo muito, os jogadores estão evoluindo muito também e a ideia é que a gente consiga trazer mais títulos esse ano”.

Entrada no Inclusivo

Após uma grande campanha no cenário misto, a organização viu, também, oportunidades de ingressar no cenário inclusivo de VALORANT. Em janeiro de 2023, o VZone apurou o interesse da organização em criar uma line-up inclusiva. PlayHard, comenta que a organização tinha interesse em trazer um time inclusivo, mas precisava saber como oferecer as melhores condições.

“A gente queria entrar há muito tempo nos cenários inclusivos, só que sempre foi um desafio de como entrar de uma maneira sustentável em um projeto que pudesse ser duradouro, e pudesse verdadeiramente apoiar os participantes do time. E é isso que a gente tem feito. Então, quando a gente trouxe, queríamos montar um time, que conseguiríamos conseguiria oferecer condições boas de desenvolvimento, staff, pagamento é até de computadores, de toda uma estrutura realmente boa e hoje conseguimos”.

Para finalizar, Bruno falou de como as organizações, patrocinadores e desenvolvedoras precisam investir e dar uma atenção para a inclusividade dos jogos eletrônicos.

“Acho que o cenário inclusivo tem muito potencial, mas tem que ser um trabalho em conjunto das desenvolvedoras, fazendo as ligas, entendendo as estruturas que as orgs precisam ter, as organizações trabalhando com as desenvolvedoras nas ligas e patrocinadores que também entram para apoiar essa mensagem, e fazer a diferença na vida dessas pessoas. Conseguimos resolver esses três: a Riot, trouxe um projeto muito completo, a gente conseguiu achar um time excepcional que a gente tá gostando muito de trabalhar com elas e patrocinadores, estamos negociando os que a gente já tem novos para apoiarem essa line”.

Quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do VALORANT? Então, siga o VALORANT Zone nas redes sociais: TwitterFacebook e Instagram.

Gamers Club
Parceira OFICIAL da RIOT GAMES no Brasil e tem como objetivo fomentar o cenário competitivo de VALORANT, com campeonatos e guias para você ter a melhor experiência.
Conheça a Gamers Club
Anúncio

Veja mais