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Especial

Os Masters do Brasil: murizzz e ryotzz elogiam o espírito da paiN de não desisstir nunca

Dupla da paiN Gaming, ryotz e murizzz falam sobre classificação do time para o VALORANT Masters Brasil; veja entrevista.

Foi por pouco, mas a paiN Gaming conseguiu se classificar para o VALORANT Masters Brasil depois de ficar de fora dos dois primeiros VALORANT Challengers Brasil (VCB). Mostrando que sabe utilizar os momentos difíceis a favor da equipe, Murillo “murizzz” Tuchtenhagen revelou sobre como o grupo fez para driblar a má fase.

Dando continuidade à série de entrevistas da série Os Masters do Brasil, o VALORANT Zone conversou com o próprio murizz, além de Leon “ryotzz” Felipe, para falar sobre a classificação e o momento vivido pelo time nos últimos meses, onde entregou bem menos do que tem capacidade.

Para um dos jogadores mais antigos da formação da paiN Gaming, tudo que o time passou nos últimos tempos serviu para que eles se tornassem uma equipe mais forte, conseguindo conversar e encontrar os principais erros que os impedia de avançar no classificatório do Challengers Brasil.

“Sempre tivemos dificuldades em MD1. A gente tem dificuldade contra times que treinávamos e tínhamos mais conhecimento. Nós falamos que somos um time muito resiliente e que não vamos desistir nunca. Passamos por vários perrengues juntos e isso nos deixa mais fortes”, afirmou murizzz.

Foto: Divulgação / paiN Gaming

Ryotz, no entanto, faz questão de ressaltar como as derrotas nos classificatórios do VCB 1 e 2 foram cruciais para que o time conseguisse corrigir os erros. Experiente, ele revela que conseguiu ver todos os aprendizados necessários nos reveses vivido pela paiN.

“Serviram de muito aprendizado. Somos um time novo e que se renovou. Perder é horrível, mas serviu para saber com qual postura deveríamos ter para entrar no campeonato, em MD1 e MD3. Sabíamos que era a última chance, então não podíamos mais errar”.

PRESSÃO NOS JOGADORES

Vice-campeã do First Strike Brasil, perdendo a grande final para a Gamelanders, a paiN Gaming não conseguiu mais encontrar a mesma performance que fez com que o quinteto fosse apontado como um dos melhores do país.

Para murizzz, um fator determinante para a queda de rendimento do time, além da mudança de dois jogadores, foi a pressão colocada sobre os ombros de alguns membros do quinteto. Apesar de apontar que não se sentiu pressionado, confessou que outros colegas de grupo não ficaram da mesma forma.

“Eu não senti essa pressão, mas depois de alguns jogos chegamos à conclusão que isso estava acontecendo com alguns jogadores. A pressão afetou um pouco, mas conversamos sobre isso e entendemos que estamos começando de baixo e conquistando pouco a pouco novamente”.

Foto: Divulgação/Blizzard

Um dos mais experientes do grupo, ryotz revela que também se sentiu pressionado ao vestir a camisa da paiN Gaming, mas tratou de colocar a cabeça no lugar e trabalhar o máximo possível após migrar do Counter-Strike para o VALORANT.

“Não tem como não existir essa pressão, principalmente porque resolvi migrar esse ano. Mas eu tenho uma experiência de competição, treinar e ser profissional. Estou tendo que correr atrás de muitas coisas e conteúdos”, revelou ryotz.

“A PRESSÃO ESTÁ PRA CIMA DELES”

Depois de um árduo caminho para chegar ao VALORANT Masters Brasil, a paiN Gaming não terá vida fácil na competição. Isso porque o jogo de estreia deles será contra a Vorax, apontado por muitos como um dos melhores times do Brasil.

No entanto, murizzz não se deixa abalar em relação ao jogo de estreia. Para ele, a pressão está em cima do adversário do próximo confronto, tendo em vista que a paiN foi um dos últimos times a conseguir a classificação para o torneio.

“Quem tem que mostrar para o que veio são eles. A gente vai estar lá jogando o nosso e, pra mim, a pressão está pra cima deles. Em preparação a gente tá igual. A gente está treinando e eles estão treinando”, revelou.

De qualquer maneira, ryotz mostrou ter consciência da importância deste confronto, principalmente em função do formato adotado pela Riot Games Brasil, onde não há repescagem e uma derrota significa dar adeus à Masters Brasil.

“Particularmente não sou fã (do formato). Foram três classificatórios muito difíceis e uma MD3 alguns times podem cair antes do que deveriam. A gente sabe que é a nossa única chance, então vamos dar 100% para continuarmos vivos”.

VALORANT MASTERS NO BRASIL

A divisão brasileira começará a ser disputada neste fim de semana, com Gamelanders abrindo o campeonato contra a SLICK. Veja todos os confrontos clicando aqui. E, é claro, o VALORANT Zone fará cobertura completa do torneio.

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