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Especial

Os Masters do Brasil: gaabx e prozin falam do potencial da Sharks se tornar o maior predador do cenário

Jogadores falaram sobre criação e ascensão da ex-SQUAD5 e a importância dos títulos conquistados para confiança do time

Muitas equipes surgiram no cenário nacional neste ano e deste grupo, uma das que chamou a atenção da comunidade foi a Sharks (antiga SQUAD5) pelo bom início de temporada graças graças a títulos e classificações para VALORANT Challengers Brasil (VCB) e VALORANT Masters Brasil (VMB).

Finalizando a série de entrevistas especiais pré-regional Os Masters do Brasil, o VALORANT Zone conversou com os Tubarões Gabriel “gaabxx” Carli e Wallacy “prozin” Sales. Os jogadores falaram sobre a criação do time, a ascensão no cenário, importância do título sobre a Gamelanders e muito mais.

COMO TUDO COMEÇOU

De acordo com gaabx, a antiga SQUAD5 começou a ganhar vida quando ainda defendia a No2b junto com Matheus “fra” Fragozo. Por diversos problemas, a escalação acabou se desfazendo e a dupla acabou sendo convidada por Matheus “DeNaro” Hipólito.

O DeNaro chamou o fra e o fra, como jogou comigo e gostou do meu estilo de jogo, me chamou. A base ficou eu, DeNaro e o fra. Jogamos com Brinks e chamamos o fooX. Só que o Brinks estava com problemas e saiu. Como o fooX jogou com o prozin no Point Blank e aí falou que era bom, era duelista. Ele mandou confiar“, contou gaabx.

Segundo o jogador, foi quando o ex-RED Canids ingressou na escalação que as coisas começaram a decolar: “O time deu uma melhorada absurda, tanto tático quanto em execuções, bala“.

De acordo com prozin, a mudança de Controlador para Duelista foi fácil. “Consegui me adaptar em questão de uma semana. Parece que é a minha função mesmo, que eu tenho mais facilidade. Eu curto jogar agressivo. Eu jogava dessa forma no Point Blank“, disse.

Saymon Sampaio e Guilherme Iglesias | Agência X5

ASCENSÃO INICIAL

Ainda como SQUAD5, começou a chamar a atenção ao se classificar para o VCB 1 despachando equipes que já estavam no cenário há mais tempo, entre elas Havan Liberty. Antes da estreia no torneio oficial, o time ainda foi campeão da primeira Chroma Cup.

Esses resultados, de acordo com gaabx não surpreenderam porque, apesar da equipe ser nova, os treinamentos começaram ainda em 2020. “Nos treinos a gente ia muito bem. Só estavámos com problema de levar para os campeonatos o que fazíamos nos treinos. Com o decorrer das competições, começamos a virar rotina e nos treinos eu já sabia que, se conseguíssemos replicar o que treinamos, nós íamos muito longe“, afirmou o jogador.

Apesar dos resultados não terem surpreendido o time, gaabx tratou de falar que a classificação para o VCB e o título aumentaram a confiança. “Foi ali que vimos que temos bala para trocar tanto em treino, como em campeonato“, apontou.

A SQUAD5 ERA UMA ORGANIZAÇÃO

O fato da SQUAD5 ser uma organização foi um dos assuntos abordados com os jogadores. prozin explicou a equipe tinha um investidor por trás, que fornecia ajuda de custo aos atletas, mas que não queria ir tão a fundo com exposição nas redes sociais.

A partir do momento em que o investidor não quis seguir em frente, o mesmo não fez força em segurar os jogadores até porque também sabia que, diante do sucesso do time, outra organização iria oferecer propostas.

LIGHT E FIM DE HEGEMONIA

Passado o VCB 1, o time não conseguiu retornar para a segunda fase. Mas esse resultado não desmotivou a Sharks já que a equipe perdeu na seletiva para nada mais, nada menos que a Gamelanders. Passado o insucesso, uma importante mudança na escalação aconteceu que foi a entrada de Winicius “light” Alves no lugar de Michel “fooX” Felype.

Prozin revelou que o recém-chegado foi uma sugestão que deu por conhecer o companheiro da época de Point Blank.

O light é um cara que não sabe morrer de começo porque na execução das táticas nós vamos precisar dele. light e foox são dois bons jogadores, mas vejo o light mais completo“, avaliou gaabx.

Com o novo jogador, a Sharks fez o que ninguém conseguiu em 2020: vencer a Gamelanders em uma decisão. O feito aconteceu na Aorus League #3.

De acordo com prozin, nessa final a equipe entrou com mentalidade mais agressiva: “Colocamos o nosso estilo de jogo em campo. Foi uma das coisas que mais fez efeito e me deixou à vontade. Contra a Gamelanders, que também jogam agressivos, a gente fazia rotações rápidas“.

VALORANT MASTERS NO BRASIL

A divisão brasileira começará a ser disputada neste fim de semana, com Gamelanders abrindo o campeonato contra a SLICK. Veja todos os confrontos clicando aqui. E, é claro, o VALORANT Zone fará cobertura completa do torneio.

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