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Especial

Os Masters do Brasil: dragonite ressalta a união que mantém a Vorax entre as melhores do país

Além de falar do ano de 2020, Dragonite comentou sobre os problemas enfrentados e motivação para o time continuar

Com diversas finais disputadas, a Vorax teve alguns imprevistos durante a First Strike, mas ainda está na boca do povo quando o assunto chega em melhores equipes do país. O time está entre os oito classificados para a edição nacional do VALORANT Masters e estrela o quarto episódio da série Os Masters no Brasil.

Em entrevista ao VALORANT Zone, Matheus “dragonite” Matos comentou sobre o ano de 2020, os acontecimentos que abalaram a equipe e também as estratégias e apoio da organização, que foram importante para voltar e conquistar a vaga no Masters.

AVALIAÇÃO DO ANO PASSADO

Começando o papo, dragonite comentou sobre o início do ano e a adaptação do time quanto a mudança de meta de dois duelistas.

“O ponto alto que a gente teve em 2020, nosso principal destaque, foi a nossa capacidade de se adaptar ao meta de dois duelistas que estava surgindo no Brasil“, afirmou

De acordo com o jogador, “era uma composição que a gente pensava há muito tempo e em 2020 fomos uma das primeiras equipes a apresentar os dois duelistas. Aí a gente conseguiu desenvolver muito em volta disso, tivemos um ano muito bom em 2020. Lógico que não tivemos todos os resultados que gostaríamos, mas a gente trouxe essa composição e trabalhamos muito bem com ela, desenvolvemos muitos conceitos que estão ajudando hoje a gente”,

O jogador ainda ressaltou as finais que o time chegou, porém não venceram e ficaram na 2ª colocação, seja pela Fusion Fraggers (começo do ano) ou Vorax.

“Os títulos, a gente jogou um pouco mal em algumas finais e podíamos ter conquistado mais títulos em 2020. Tivemos um 2020 bom, mas fica o gostinho de ‘puts, a gente podia ter ganhado mais’. Acho que essa é a questão, os títulos.”

2ª MELHOR EQUIPE DE 2020?

Muito da comunidade entra em conflito quando o assunto são os melhores do Brasil em 2020, com Gamelanders, paiN Gaming e Vorax dominando os pódios das competições disputadas na temporada passada. E dragonite comentou sobre a trajetória da equipe e porque acha que se encaixa nessa 2ª colocação.

“Eu acredito que sim. Eu respeito muito todos os outros times do cenário, mas acredito sim que a gente estava nessa 2ª colocação em 2020 porque nós tivemos um ano mais constante. Não tivemos todos os resultados que queríamos, mas se for olhar os nosso histórico estamos sempre ali no Top 4 e Top 8. Tivemos um 2020 bem constante. Por isso acho que a gente era o Top 2 desse ano.”

Além disso, o profissional falou sobre a opinião pública, citando uma fala de Guilherme “Nyang” Coelho, da Gamelanders.

“Vale ressaltar que o Nyang tá certo em ignorar esses comentários porque as vezes não acaba sendo algo saudável e acaba criando umas rinchas meio bobas”.

AUSÊNCIA DO FIRST STRIKE

“A gente estava muito hypado com o First Strike. Acredito que todo mundo estava com essa vontade de jogar um presencial. Ia ser o primeiro presencial, pelo menos na minha carreira. A gente estava muito na vontade, mas foi um impacto muito grande, principalmente por conta dessa situação que foge do nosso controle, a gente faz o possível, mas não queríamos que essa situação acontecesse.”

Dragonite ainda relembrou dos momentos difíceis que a equipe passou, além da incógnita que fica nas mentes que pensam no famoso “e se”.

“Foram tempos um pouco difíceis, psicologicamente falando, a gente teve que se manter unido como time e como amigos para conseguir superar isso. E a gente estava muito confiante nesse campeonato e fica muito difícil avaliar o nosso desempenho. Não dá para dizer que a gente ia ganhar ou ia para a final, não dá para dizer nada porque fica aquela coisa do ‘e se a gente não tivesse tido toda essa situação’. Então realmente não dá pra falar muita coisa em cima disso.”

O QUE MANTÉM O ELENCO

No final de 2020, com o surgimento de novas equipes procurando jogadores, boatos falavam que algumas organizações foram atrás de alguns players da Vorax, dragonite falou o que manteve o elenco junto.

“Primeiro de tudo, além do companheirismo, foram os resultados que a gente estava entregando. Quando a gente formou essa equipe, vimos que somos cinco jogadores que combinam juntos e o entrosamento estava muito bom. Acredito que teve muito disso, quando a gente jogava junto, vimos a capacidade que temos quando desenvolvemos nossos próprios conceitos dentro do jogo, não só estratégica mas também mecânica, então o grande fator foi esse.”

MUDANÇA NO ESTILO

Dragonite foi questionado também sobre as tentativas de trazer o Breach para as partidas da Vorax na VALORANT Challengers Brasil 1 (VCB), em que eles apostaram em uma combinação de Jett e Breach.

“A excelência das composições a gente pode observar muito na Vision Strikers da Coréia. Você olha o Breach deles, que é o stax e eu acredito que esse cara deve entender o jogo de uma maneira que a gente ainda não descobriu porque ele tem uma visão muito boa de como dar suporte para o entry dele”.

Na opinião de dragonite, Kim “stax” Gu-taek é um dos melhores do mundo e, apesar da Vorax ainda não ter conseguido encaixar boas apresentações no novo estilo de jogo, o atleta acredita que, “sim, vale a pena insistir. A gente continua treinando com diferentes composições e não só com Breach e Jett. Mas essa é a questão, a gente ainda tá ainda entendendo o conceito que esse cara usa para aplicar o Breach no jogo – e é um pouco difícil entender o estilo de outro jogador”

A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO

“A Nathy é uma grande profissional e pelo menos eu – e acredito que ninguém no time -, nunca tive acesso a esse tipo de estrutura. Depois de todos os acontecimentos tivemos essa sessão e, é bem um trabalho de psicóloga, ela consegue colocar em palavras o que você tá sentindo e não consegue se expressar.”

Dragonite ainda ressaltou como essas interações auxiliaram no trabalho de equipe e aumentar a confiança uns nos outros.

“Ela trouxe uma sessão bastante interativa na qual a gente discute as nossas motivações, objetivos e carreira, então acredito que foi bom porque todo mundo conheceu um pouco mais sobre todo mundo. E isso foi fundamental, traz uma tranquilidade na hora do jogo porque você sabe que ele [parceiro de time] que vencer tanto quanto eu“.

VALORANT MASTERS NO BRASIL

A divisão brasileira da Masters começará a ser disputada neste fim de semana (13), porém a Vorax só joga em 14 de março, às 17h, contra a paiN Gaming. Veja todos os confrontos clicando aqui e acompanhe a cobertura completa pelo VALORANT Zone.

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