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Especial

Naxy: “Sem a regra criada pela Riot, não teria como ser Gamelanders. Essa porta que se abriu foi algo maravilhoso para os times”

Jogadora falou sobre formação do elenco e acerto com a organização

Com a Riot Games estabelecendo que uma organização pode ter duas equipes disputando o VALORANT Champions Tour, caso uma destas seja formada por jogadoras, o cenário feminino do VALORANT ganhou mais força neste ano, especialmente no Brasil, com importantes organizações abraçando times, como fez a Gamelanders com o elenco liderado por Ana “Naxy” Beatriz.

Em entrevista ao VALORANT Zone, a jogadora refletiu que se não fosse essa regra criada pela desenvolvedora “não teria como ser Gamelanders. Essa porta que a Riot abriu para muitos times foi maravilhoso”

A jogadora deu maiores detalhes sobre a criação da Gamelanders Purple, desde a formação do elenco até a assinatura dos contratos com a organização que representa a Final Level nos esportes eletrônicos.

A base da Gamelanders Purple é formada pelo trio ex-META Gaming formado por naxy, Paola “drn” Caroline e a chilena Paula ”bstrdd” Naguil. As demais vagas foram ocupadas pela experiente Natalia “nat1” Meneses e a jovem talentosa Natália “daiki” Vilela.

Meu time é um pouco peculiar. Temos uma filosofia diferente de escolher jogadoras. Fizemos tudo com muita calma porque estávamos com problema de achar alguém que se encaixasse no time, principalmente por conta do nosso estilo“, afirmou a jogadora.

Nesse caminho, segundo naxy, a jogadora que mais se encaixou foi a ex-Team Vikings, enquanto a proximidade entre daiki e bstrd foi primordial para a entrada da antiga jogadora da Number Six, fora o fato da atleta ser considerada uma prodígio no cenário nacional.

Se tem uma coisas que precisamos é a convivência e confiança nas companheiras. Por mais que nosso estilo seja agressivo, prezamos muito por saber o que estamos fazendo. Então, a amizade [da daiki] com a bstrd, desde o início, me chamava a atenção porque já sabia que ia dar muito certo por se sentirem confortáveis jogando juntas“, completou.

Conhecendo daiki ainda mais de perto, naxy se surpreendeu com a companheira: “Ela é, realmente, uma menina que eu chamo de prodígio. Por mais que seja nova, tem muita cabeça, sempre sendo firme no que está falando. Tem opinião e sabe escutar. Ela tem tudo o que uma jogadora precisa. Foi uma das melhores escolhas que fizemos para o time“.

Quanto ao acerto com a Gamelanders, naxy afirmou que o processo demorou um pouco para fechar. “Passamos um tempo conversando, alinhando tudo o que precisávamos e, do início ao fim, todos na Gamelanders cuidaram da gente com muito carinho e nos deixando sempre seguras do que estávamos fazendo, dando todo apoio“, apontou.

Naxy deixou claro que partiu dela conversar com a Gamelanders. “Fui atrás deles, apresentei o time e eles já estavam com a ideia de patrocinar um time feminino. Acabou que casou. Eles se interessaram na gente. Começou com um flerte“, revelou.

“A gente sabe do nome e da camiseta que estamos carregando.”

— Naxy

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Sabendo que agora defende uma organização que, por conta do time masculino, se tornou a principal referência do VALORANT no Brasil, naxy garantiu que isso não pressiona ela e as companheiras.

Em momento algum a gente chega a falar disso. Única coisa que estamos focadas no momento é treinar, nos adaptar umas as outras, formar um elo de amizade e melhorar o nosso jogo para virmos fortes nos campeonatos mistos e femininos“, afirmou.

Contudo, a jogadora deixou claro que todas na equipe têm “noção de que a Gamelanders tem um nome muito forte e que a oportunidade que estamos tendo é absurda, mas que em momento algum estamos colocando pressão e nem a Gamelanders faz isso conosco“.

FOCO: CENÁRIO FEMININO OU MISTO?

Meu time não é focado só no competitivo feminino. Ele quer focar no cenário misto também. Queremos ser o Tier 1 do cenário misto. Caso não houvesse a possibilidade de ter times femininos e masculinos, não teria como ser Gamelanders. Essa porta que a Riot abriu para muitos times foi algo maravilhoso. Nossa intenção é jogar todos os campeonatos que vierem pela frente, tanto feminino como misto. Jogar todos os campeonatos e se empenhar igualmente para todos“.

AMIGOS, MAS ADVERSÁRIOS

Primeira coisa que não podemos esquecer é que, em algum momento, a gente vai acabar se enfrentando. Por mais que sejam dois times da mesma organização, a gente tem que seguir com profissionalismo. Mas nós treinamos juntos, sim, e obviamente eles nos ajudam. E é essa a relação: uma hora a gnete pode se enfrentar, mas ainda somos colegas. É uma união bem gostosa, principalmente com o Katraka. Ele está sendo o nosso treinador até chegar o nosso próprio”.

“Meeu sonho é, desde pequena, chegar em um mundial….Não importa em qual jogo”

— Naxy

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ESTRUTURA FORNECIDA

“A Gamelanders propôs tudo para nós. Temos nossa analista, teremos nosso treinador, uma equipe toda preparada para nós. Ainda mais por causa da Final Leve, temos toda uma estrutura. Se precisamos de qualquer coisa a gente tem alguém para ajudar e sempre tem alguém pronto para isso”.

AJUDA COM IMAGEM

“Em relação a trabalho com imagem foi até um pedido nosso porque nós cinco não sabemos trabalhar essa parte. Esse suporte estão nos dando. Era a minha maior preocupação e a Gamelanders. Eles nos trataram desde sempre como jogadoras profissionais e nos respeitando. Não tem muito o que falar”.

BOOTCAMP?

Bootcamp já foi conversado. Essa possibilidade é bem mais viva do que parece”.

UNIÃO PELO CENÁRIO FEMININO

“Tivemos exemplo bem caro naquele Brazil Queens Cup. Com aquilo o que aconteceu, vimos como o cenário está forte, abraçando as meninas. Nunca vimos isso em cenário algum. Tudo o que eles estão fazendo pelo cenário feminino está abrindo portas para muitas meninas e isso vai fazer muita diferença no futuro”.

VISÃO DO CENÁRIO FEMININO

“A Riot vai vir muito forte nesse apoio. Acredito que vão criar ligas femininas. Vejo que a Riot aprendeu com os erros do LoL, no qual não deu muito apoio as meninas. Estão fazendo diferente no VALORANT. Não digo que tomam as melhores atitudes, mas estão apoiando o cenário. Estão fazendo a parte deles”.

“VALORANT vai ter um cenário totalmente diferente por todo apoio e todas as pessoas envolvidas. Acredito que o VALORANT está encaminhando para dar toda essa estrutura que as mulheres precisam. Vemos que não é só no Brasil que isso está sendo feito”.

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