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Ex-membros da Jaguares entram na justiça contra organização exigindo pagamento de salários e premiações, diz site
Organização encerrou suas equipes de VALORANT em setembro
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por
Carlos Barbosa - /
- / Capa: Arte por Tropa Free Fire
Ex-funcionários da Jaguares, incluindo jogadores, manager e um psicólogo, entraram com ação judicial contra a organização, que encerrou suas atividades devendo pagamentos a alguns membros. Segundo o ge, são seis processos que envolvem cobranças por salários, multas rescisórias, premiações e até danos morais.
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A organização suspendeu as atividades em setembro, após receber diversas reclamações públicas da antiga equipe feminina, que na época alegava não ter recebido premiação e salários. Além disso, também foi divulgado naquele período que a organização estava cobrando aluguel para seus atletas morarem na gaming house.
Atualmente seis processos correm na justiça do trabalho, sendo quatro movidos pelas jogadoras Nayara “nzh” Santos, Tamires “Badgal” Araujo, Lara “Larischz” Gilardoni e Gabriella “gabi” Quintanilha. Dentre as solicitações das atletas há o pedido por pagamento de salários atrasados, além de uma ação por danos morais deferida pela gabi, que pede R$ 5,5 mil por ter sido forçada a produzir conteúdo contra a própria vontade. Imagens trazidas pelos advogados da jogadora mostra mensagens de Stella de Jesus, uma das administradoras da organização, ameaçando multa e demissão para quem não participasse da “parte de marketing e comunicação”.
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Em arquivos do processo, o advogado Helio Tadeu Brogna Coelho, enquanto representava a Gabi, escreveu que a jogadora “era a líder do time, mas é uma pessoa tímida, que não se sente bem ao se expor publicamente em redes sociais, especialmente para dançar e imitar outras pessoas” e acrescenta: “Sem alternativa, e sob a pressão do poder diretivo do empregador, a reclamante (gabi) se viu coagida a gravar os vídeos, mesmo contra a sua vontade, pois o salário que recebia era destinado ao seu próprio sustento e o de sua família, que a deixou absolutamente humilhada e constrangida, sofrendo abalo moral que jamais imaginou que passaria”.
Dentre os processos também há o pedido do psicólogo João Lucas Gomes do Nascimento, que estava na organização desde janeiro. O ex-funcionário pediu uma indenização de cerca de R$ 20 mil, onde envolvia direitos trabalhistas e danos morais. No entanto, João Lucas fechou acordo e aceitou receber apenas R$ 2 mil. Em entrevista ao ge, o psicólogo fez duras críticas à organização:
“Torço para que não tenham a oportunidade de estar novamente a frente de um negócio onde haja outras pessoas envolvidas, pois tudo que presenciei não desejo que outros times passem”, finalizou.
Por fim, o ex-manager da organização Eugênio Búfalo Rodrigues também está em um entrevero judicial contra a Jaguares. Ele pede pouco mais de R$ 23 mil, que englobam atrasos de salário, horas extras e não pagamento de multas rescisórias após demissão. A audiência envolvendo o ex-manager está prevista para acontecer nesta quarta-feira (20).
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