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Especial

“Esse é um sentimento muito bom, é o resultado do nosso trabalho dando certo”, diz nat1 após título da Game Changers

Depois de uma MD5 intensa, a Gamelanders Purple se consagrou a campeã do Game Changers

A Gamelanders Purple se consagrou a campeã da primeira edição do Game Changers Series Brasil 1. Em uma série de MD5 com direito a todos os mapas, as jogadoras destacaram o trabalho coletivo e o preparo mental com os psicólogos e staffs para a decisão diante da B4 Angels.

Na coletiva pós-final, as jogadoras da Gamelanders Purple responderam perguntas dos jornalistas. Desde à entrada no cenário competitivo feminino, a organização conquistou oito títulos, sendo o mais recente a Game Changers. Para a Natália “nat1” Meneses, apesar das conquistas, a equipe sempre manteve a calma para focar no torneio principal.

“Enquanto a gente estava ganhando as seletivas e os campeonatos independentes, a gente ficava muito feliz, mas sempre tinha aquele pensamento de “ganhamos, muito bom, mas calma que tem o evento principal”, sabe? A gente sempre tinha isso na cabeça. Então agora que a gente conseguiu ganhar de uma série tão pegada e tão difícil assim, a gente pode finalmente dar o grito de ser campeã do evento todo, de todos os classificatórios, do evento principal, de tudo. Esse é um sentimento muito bom, significa pra mim é o resultado do nosso trabalho dando certo. A gente treina todo dia, se dedica todo dia para esse momento e ele aconteceu, então agora é só aproveitar”, comentou a jogadora.

Apesar dos oitos títulos conquistados, a jogadora não acredita em uma supremacia do time no cenário competitivo feminino. “Eu não gosto muito de falar ou pensar em supremacia, para mim muito do que o Katraka (coach) também fala, a gente reforça no dia a dia que é muito do próximo round, próximo jogo, próximo campeonato. Para mim é foco no próximo campeonato e ganhar vai ser consequência sabe, a gente dá o nosso melhor”, respondeu nat1.

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A final entre B4 Angels e Gamelanders Purple foi um dos jogos mais disputados do torneio, para a jogadora Natália “daiki” Vilela, o nível da competição só aumenta cada vez mais. “Eu acho que o cenário feminino veio em uma crescente muito grande, dá para notar isso só pelos resultados sabe? A gente teve resultados bem apertados contra a B4 e se a gente tá, podemos dizer no topo, com uma grande sequência de vitórias e temos resultados apertados como foi contra a B4 e Vivo Keyd, dá para ver que nível tá crescendo. Eu acho isso muito incrível, principalmente pelo crescimento que está tendo”.

Em relação ao preparo mental para a final da Game Changers, Ana “naxy” Beatriz revelou como tem sido desde a chegada das psicólogas na equipe e o diferencial da equipe técnica. “Essa preparação foi uma das coisas mais importantes e é o que faz a gente estar mantendo essa constância que temos. Esse trabalho que elas (psicólogas) fizeram comigo nesse tempo fez a minha confiança não se abalar tão fácil. Graças a esse trabalho delas, fizeram até o meu time inteiro se entender. Entender que a gente precisa uma das outras, porque quando às vezes estamos saindo dessa linha, porque desde o início a gente vem falando que esse time tem um individual, que são todas muito individualistas, hoje em dia não acontece mais. A gente não sai mais dessa linha. Quando a gente chega próximo de pecar e focar no individual, a gente volta e joga em time. Isso que fez o nosso time estar tão forte e isso a gente deve muito à equipe técnica, ao Katraka, à Pri (analista), Marta e a Dani (psicólogas). Todo esse trabalho psicológico é o que fez a gente estar tão forte nessa final”.

Inspirações e futuro

Com apenas seis meses de existência, as jogadoras da Gamelanders Purple já conquistaram o cenário feminino e se tornaram um modelo para futuras jogadoras que tem interesse de entrar no competitivo. Sobre a representatividade, daiki revela um sentimento de dever cumprido.

“Quando se trata de inspiração, acho que estamos cumprindo nosso objetivo. Várias meninas já chegaram em mim e falaram “você é minha inspiração, sinto mais vontade de jogar em stream ou jogar competitivo”, dá um sentimento de dever cumprido, porque eu já passei por isso e sei como é difícil. Ter uma imagem tão forte assim como a nossa, ter uma organização da Riot para campeonatos oficiais é absurdo. Ser essa imagem é muito gratificante para mim, porque fico muito realizada. Porque eu sou nova e já passei por isso, sei como é difícil e quero ajudar essas meninas que sentem dificuldade, sabe? Dificuldade em se integrar no cenário”.

A jogadora também incentivou as mulheres que sentem vontade em competir. “Não tem que ter essa de “se é pra ela”, se ela gostar e se sentir bem fazendo aquilo, vá em frente. Isso de ser pra ela ficou para trás há muito tempo e agora é outra história”, finalizou.

Ainda sem poder se encontrar com as colegas de time, a chilena Paula “bstrdd” Naguil deseja vir para o Brasil depois que as fronteiras do Chile reabrirem. “Eu quero muito ir pro Brasil, mesmo não sendo como um bootcamp, mas o Chile está com as fronteiras fechadas, eu não posso sair por enquanto, mas quando reabrirem eu vou para o Brasil. seria muito bom ter um bootcamp com as meninas, porque quero conhecer muito elas”, revelou a chilena.

Sobre o futuro da Gamelanders Purple, o treinador Felipe “Katraka” Carvajal, revelou que o time pretende se juntar para fazer um bootcamp após o fim da pandemia. “Só não aconteceu (o bootcamp) literalmente por conta da pandemia e pelo curto prazo que a gente teve de datas de campeonato. Acabou a quarta seletiva e dois ou três dias depois foi anunciado as finais do VCT: Game Changers, que ia começar daqui nem dez dias. Então com essa logística, mesmo sem a pandemia seria difícil, mas a pandemia com certeza dificultou muito, mas vai acontecer esse momento. A gente vai se encontrar, vamos jogar juntos, treinar, vamos fazer um bootcamp para algum campeonato importante, a gente vai ter essa experiência com certeza“, revelou o treinador.

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