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Especial

“Eu sempre fui alguém que perfomei o meu melhor sob pressão”, comenta Hiko após 100 Thieves avançar no Masters Berlin

Confira a coletiva com Hiko da 100 Thieves e nAts da Gambit Esports

Após a vitória contra a Gambit Esports, a 100 Thieves avançou para o mata-mata do VALORANT Masters de Berlim e a coletiva de imprensa após a série contou com os jogadores Ayaz “nAts” Akhmetshin e Spencer “Hiko” Martin para falar mais sobre a série e a classificação da equipe norte-americana.

NATS – GAMBIT

Uma das principais perguntas foi sobre o que aconteceu na Icebox, pois a Gambit estava com uma vantagem muito grande acabou deixando passar a vantagem. nAts foi bem sincero e respondeu que não sabe o que aconteceu, mas que o time parou de pegar as eliminações, algo que a 100 Thieves não parou.

“Eu não sei o que aconteceu, vamos ver a VOD do jogo, será triste mas vamos assistir. O que aconteceu, eu acho que nós não conseguimos matá-los e eles conseguiram. Acho que é o mais importante, você atira e precisa matar o oponente. Mas realmente não sei o que houve, só paramos de conseguir as eliminações.”

nAts também comentou que o time conseguiu resetar a mente após a derrota na Icebox, fazendo uma preparação para mostrar o desempenho total da equipe, que infelizmente não foi possível por conta do lado de Ataque da Split.

“Sim, claro, nós esquecemos o que aconteceu no mapa e só dizemos: ‘Ok, a partida ainda não acabou, temos que nos preparar para a Split’. Falamos um para o outro que o placar estava no zero a zero e, antes da Split, conseguimos ter confiança que podíamos mostrar uma boa performance. Mas infelizmente o lado de Ataque foi ruim para nós.”

Por fim, o jogador da Gambit também falou sobre o vencedor da partida entre Crazy Raccoons e Havan Liberty, e como já venceram a Crazy, perguntaram como seria a preparação contra uma possível Havan Liberty, que seria um confronto inédito.

“Eu acho que será muito mais fácil que um jogo contra a 100 Thieves. Vamos nos preparar para essa partida como nos preparamos para 100T ou Crazy Raccoons, claro. Após essa partida [contra a 100T], ganhamos muita experiência e vamos mostrar uma performance melhor.”

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HIKO – 100T

Hiko começou falando sobre a composição da equipe, que costumava ter três iniciadores ou dois controladores na maioria dos mapas e, no Masters, eles estão utilizando outras estratégias.

Eu acho que roles específicas que são listadas nos agentes não significam muito para nós, especialmente na forma que temos diferentes pessoas jogando com esses agentes. Com isso, ter um único duelista coloca a gente em posição de ‘sim, muitas vezes Asuna irá correr na frente primeiro’, mas isso é a forma que o meta funciona na nossa mente. Durante o Masters 1 e 2 não funcionou muito bem como queríamos, mas agora com KAY/O e Skye nós finalmente achamos uma ‘receita vitoriosa’“.

Perguntaram também por que a 100 Thieves costuma pausar o jogo após vencer muitos rounds em sequência, como aconteceu na Icebox, e Hiko comentou que serve mais para “ter certeza que entendemos a gravidade da situação que estamos, se vamos perder ou ganhar“, além de ser uma pausa “mais para respirar“, pois sabiam que seriam rounds 2 por 1, quando o oponente não tem muito dinheiro para comprar na próxima, e o pause “foi para fazer um plano para os dois rounds“.

Sobre os diversos clutches que realizou na partida, o jogador da 100 Thieves comentou que sempre desempenhou o melhor quando sob pressão, mesmo com público.

Eu sempre fui alguém que perfomei o meu melhor sob pressão, eu nunca tive problema falando com o público, nunca me incomodou. Na realidade, me sinto melhor, estar em um clutch 1v5, 1v1 ou qualquer outra situação que seja, faz meu cérebro ficar mais rápido, eu começo a prever o que acho que os inimigos irão fazer, começo a coletar passos, cliques na spike e reúno tudo para atacar“, disse Hiko.

Por fim, Hiko comentou como é a sensação de ser a primeira equipe classificada para os Playoffs. O jogador comentou muito sobre o hype que a equipe recebeu após vencer o First Strike da América do Norte, além de um pouco de conseguir fazer o trabalho que tinham que fazer.

É muito bom, eu acho que muitos times duvidaram da gente, nós vencemos por baixo do radar um pouco do Masters passado para esse, principalmente por não ir para a Islândia, e acho que muitos consideram a gente um tipo hypado, pois temos alguns streamers no time e verdadeiros grandes nomes do Counter-Strike“, comentou Hiko sobre um pouco da relação do público com a equipe.

Tudo começou quando vencemos o First Strike, depois disso as pessoas esperavam que a gente iria fazer o que a Sentinels fez pelo resto do ano após o First Strike, ser o dominante time número um, vencer a Islândia, o Masters 1. Então definitivamente é uma boa sensação, não sei se necessariamente calar a boca dos haters, mas sim vir para cá e performar o que tínhamos que performar. Isso é o que nosso time é feito, jogar grandes torneios e performar quando precisa.

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