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Especial

Cruzeiro não formalizou contratos com jogadoras e ainda não fez pagamento do Game Changers Series Brasil

Vários problemas envolvendo a equipe feminina do FPS da Riot Games

Aparentemente, a divisão de esports do Cruzeiro está seguindo a cartilha do clube no futebol. O VALORANT Zone apurou que a agremiação mineira não formalizou contrato com o elenco feminino de VALORANT, ainda não efetuou o pagamento de premiações e estaria em débito de salário com atletas e ex-atletas. O perfil CruzeiroGG já havia relatado parte dos problemas no início deste mês.

Segundo as informações obtidas pela reportagem, todas as jogadoras estariam atuando sem um contrato profissional, representando o Cruzeiro como prestadoras de serviço (MEI). Para piorar, o registro de várias atletas consta com outra categoria de atividade profissional, o que não é permitido pela legislação brasileira.

O contrato é uma garantia de segurança para o atleta de esporte eletrônico. Somente com ele é possível definir acordos como cláusulas de rescisão, tempo de vínculo, valores de multa, mudança para o banco, horas de trabalho, tratamento de lesões e outros.

A apuração do VALORANT Zone mostrou também que o Cruzeiro ainda não repassou às jogadoras a parte delas da premiação do Game Changers Series Brasil 1, torneio no qual o time Celeste terminou em 7º/8º colocando, tendo direito ao prêmio de R$ 4 mil. Fontes próximas informaram que tal demora aconteceu porque o clube mineiro errou no envio de informações à Riot.

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O VZone também apurou que, desde o dia 10 deste mês, outras organizações que disputaram a competição receberam as respectivas premiações. As jogadoras do Cruzeiro com direito a quantia são: Nathalia “nathmoonz” Vales, Leticia “lezinha” Rossi, Bruna “bubu” De Cesare, Julia “jules” Dominguez, Vitória “bizerra” Bezerra e Matheus “Heart” Ribeiro.

Já quanto os salários, eles estariam atrasados há mais de 15 dias. Inclusive, a atual formação da equipe teria conquistado o título da VALORANT Nebula sem os vencimentos em dia. Desta vez, o Cruzeiro jogou com bubu, jules, bizerra “Cheezecake” e Isadora “isa” Freitas.

Outro ponto apurado pelo VALORANT Zone é que as jogadoras trabalharam de graça durante os primeiros dias de acordo. As atletas começaram a defender o Cruzeiro no dia 10 de junho e o clube só passou a contabilizar o trabalho a partir do dia 15. Com isso, elas deixaram de receber por cinco dias.

O Cruzeiro chegou ao VALORANT em junho deste ano, quando reformulou todo o departamento de esports. A equipe contratou a equipe da Freezada, única ainda sem organização que disputaria o Game Changers.

O VALORANT Zone entrou em contato com o Cruzeiro, que informou o seguinte:

O Cruzeiro comunica que todas as relações de trabalho estão regularizadas e o vínculo profissional está vigente com todos os atletas, que nem sempre acontece por meio de CLT, mas, também, por contratos de trabalho regularizados pela Lei Pelé. Em relação à premiação, houve um problema no cadastro com a Riot, de responsabilidade do Cruzeiro, mas já foi atualizado. Dessa forma, imaginamos que a premiação será recebida nos próximos dias e, assim, repassada aos atletas.

A reportagem também procurou a Riot a fim de saber se a agremiação recebeu a premiação do Game Changers Series 1 e a desenvolvedora disse que “o pagamento à organização está em andamento – algumas pendências agora já resolvidas impediram que a premiação fosse repassada anteriormente“.

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