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Conhecendo campeões: a hegemônica Vision Strikers

O caminho da Vision Strikers até o domínio na região sul-coreana

Desde a chegada do VALORANT de forma oficial, diversos núcleos competitivos foram criados. Sem intervenções da Riot Games até o anúncio do First Strike, coube a comunidade moldar o cenário.

Com isso, o VALORANT Zone preparou uma série contando a história de equipe equipes que venceram edições do VALORANT Ignition Series. O primeiro especial, então, é sobre a Vision Strikers.

O INÍCIO DE TUDO

Repetindo domínios como o da SK Telecom T1 (hoje apenas T1) no League of Legends ou a TYLOO no Counter-Strike, a Vision Strikers é soberana no continente asiático e, consequentemente, na Coréia do Sul, país de origem dos jogadores.

O elenco é inteiramente proveniente do CS:GO e conta com entrosamento acumulado, visto que de cinco jogadores presentes, quatro atuavam juntos na MVP.PK. A exceção é Kim “Zest” Gi-seok, oriundo da GOSU.

Fora isso, Kim “stax” Gu-taek, Kim “glow” Min-soo, Goo “Rb” Sang-Min e Lee “k1Ng” Seung-won chegaram em conjunto. stax foi quem revelou, no dia 8 de junho, a transição para o fps da Riot.

Quando divulgado a mudança de ares, Seon-ho “termi” Pyeon, treinador da equipe deixou claro o objetivo da Vision Strikers: ”A prioridade é moldar o time para se tornar o melhor time da Coreia. Olhando para o futuro, queremos nos tornar os melhores do mundo e, como uma equipe que tem visão clara, queremos ser respeitados e invejados pelos fãs de esports em todo o mundo”, alegou.

AS CINCO PRIMEIRAS CONQUISTAS

E com isso, menos de dez dias depois a primeira conquista chegaria: Asian Training Tour Invitational. Apesar de não contar com premiação oficial, os sul-coreanos superaram a forte TYLOO na grande final do showmatch, dando indícios do que estava por vir. E não demoraria.

Isso por, no mesmo dia, ganharem mais um título: WESL x Toonation, certame que valia aproximadamente $1,400 dólares. Naquela ocasião superariam a MaD com tranquilidade, equipe que posteriormente cederia quatro membros à Cloud9.Korea.

Juntando Riot Games e IVEN, o Clan Battle teve seu início com foco em fomentar o cenário. Mantendo a soberania parcial, a formação liderada por glow venceu as três primeiras edições com sobras, acumulando cinco troféus desde a transição ao VALORANT. E com isso, curiosamente não foram convidados para a última “etapa”.

Em pouco tempo de VALORANT, glow já acumula mais sucesso do que no Counter-Strike. Foto: HLTV.org

BICAMPEÕES DO IGNITION SERIES

Acumulando sete conquistas no currículo, glow e companhia chegaram como favoritos ao extremo para o AfreecaTV Asia Showdown, primeiro torneio do circuito Ignition Series.

Por lá, troféu levantado sem dificuldades. 2 a 0 sobre SMG (13 a 6 e 13 a 1) na semifinal e baile sobre a Absolute JUPITER na final (13 a 10 e 13 a 7), conquistando o primeiro.

Exatas uma semana depois, Epulze Royal SEA Cup seria o segundo IGNITION Series vencido pelo sul-coreanos. Perdendo apenas 1 mapa em 16 jogados, o bicampeonato estava assegurado.

O destaque individual do certame foi a Jett de Rb, somando 240.8 de ACS e 1.49 de K/D. stax, por sua vez, não ficou tão atrás. 236.2 de ACS e 1.65 de K/D, sendo o segundo melhor jogador da campeã na competição.

Já na reta final da atual temporada, Vision cumpriu mais quatro compromissos e, como de praxe, mais quatro troféus para a imensa prateleira.

Fora as três edições do Clan Battle Act 2 vencidas em outubro, os sul-coreanos firmaram ainda mais seu nome em VALORANT ao vencer a A.W EXTREME MASTERS Asia Invitational, no último dia 21, levando $25 mil para casa.

Dado tudo isso, são 14 troféus em 14 campeonatos disputados. A premiação recebida até aqui beira os $70 mil dólares, instaurando um domínio único no cenário global de VALORANT.

Atualmente a equipe se encontra classificada para a edição coreana do First Strike.

ESTILO QUE DOMINOU A ÁSIA

Além de toda a mira que o elenco detém, o estilo de jogo também foi fulcral para a dominância iniciada em junho, sendo este diferente de regiões como o Brasil.

Desde sua transição para o VALORANT a Vision Strikers optou pelo uso unânime do Sova e presença do Breach em diversos jogos, fator anormal no Brasil, por exemplo.

Composição utilizada na final do Clan Battle #2, em julho

Fora isso, em busca da perfeição, os jogadores otimizaram o estilo de jogo com o agente escolhido. Assim como stax e seu Breach, Rb desequilibrava com o combo Jett mais Operator. No final das contas, a Vision Strikers sempre estava um passo a frente.

Já na reta final de julho, o último campeonato disputado pelos sul-coreanos foi a eXTREMESLAND Zowie Cup. Perdendo apenas três mapas em dez séries diferentes, mais um troféu para a estante.

Assim como o Vietnã, a Coréia do Sul também optou por fazer uma grande final de forma presencial. Vision Strikers e No Mercy decidiram o título da Clan Masters 2020 no Hot6 Afreeca Colosseum, em Seoul.

Estatísticas da Vision Strikers | Foto: Reprodução / vr

A ZONA DE CONFORTO COREANA

Como de praxe, para um domínio acontecer, especialidades são reveladas. A Vision Strikers, então, possui suas peculiaridades.

O melhor mapa do esquadrão é sem dúvidas a Split, onde em 15 ocasiões copnseguiu 15 vitórias. Seguido de Haven, com 31 jogos e 28 vitórias. O lado preferencial do sul-coreanos é o ataque, onde em todos os mapas possuem no mínimo 54% de aproveitamento.

E por fim, os agentes. Como citado anteriormente, Breach e Sova são presenças unânimes na composição. Com isso, a mais utilizada consiste nos dois com Jett, Cypher e Omen, sendo a preferência da Vision Strikers.

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