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“Acho que a Bind era uma arma muito forte, mas vamos ter que rever ela um pouco”, diz jacobin

O jogador também comentou sobre o mapa Bind do time

Neste último domingo (2), após a vitória contra a paiN Gaming no VALORANT Challengers Finals Brasil (VCB Finals), Guilherme “jacobin” Jacob, IGL da INGAMING, falou sobre a evolução do time ao longo da série, sobre a Bind e também a pressão do torneio.

No começo da coletiva, jacobin falou como a entrada de Caio “CTC” Torres e Vitor “Magic” Tury foram importantes para essa evolução do time, ainda mais com a crescente de Magic que pode se tornar um dos melhores jogadores de Jett do cenário.

“Acho que a adição do Magic e do CTC foram extremamente importantes pra gente conseguir fazer essa evolução que vamos tendo. Falando do Magic especificamente, eu acho que ele tem potencial para ser uma das melhores Jett do Brasil, só que ele ainda tem que ser lapidado um pouco e a gente já está dando uns toques de fundamento porque ele é muito agressivo, tem muita mira – o que todo mundo já reparou – mas ele tem que entender as situações de quando tem que jogar agressivo ou passivo. Nem sempre apertar W é a melhor opção. Então estamos lapidando ele, mas tanto em campeonato, quanto nos treinos ele faz coisas absurdas de mira e, sinceramente, acho que ele vai virar um monstro no futuro e tem muito a evoluir. Ele é extremamente importante para first kills e abrir o bomb pra gente.”

FORÇA PARA VIRAR A SÉRIE

O IGL da equipe também falou como o time se estruturou durante a série para fazer a virada, pois o começo da Split foi fraco, mas depois o time conseguiu trazer a prorrogação – mas acabaram perdendo por 14 a 12.

“No começo da Split a gente entrou extremamente desatento, a comunicação estava devagar e o pessoal estava meio lerdo, não estava 100% focado no jogo. Aí pedimos uma pausa, não lembro exatamente o round, e nessa pausa a gente se conhece e sabemos que estávamos desatentos, passamos uma água na cara para acordar e começamos a pontuar. Eles conseguiram fazer mais três rounds ainda no lado atacante e foi muito ruim pra gente. Acho que a Split ainda ia ser nosso se a gente tivesse entrado com o mesmo nível de foco que tivemos nos outros dois mapas seguintes. Mas mérito da paiN também, que jogaram muito bem de atacante.”

jacobin também falou que essa dificuldade no começo foi importante para o time encaixar e que nos mapas seguintes eles seguiram com uma mentalidade diferente para ganhar a série.

“Depois que o óleo esquentou, vamos dizer assim, o foco aumentou e o time encaixou. A gente sentia que estávamos melhor que eles e conseguíamos ler bem. Sinceramente, todo mundo estava muito confiante em fazer a virada independente de estar 1 a 0 para eles na Split ou não. A gente conseguiu buscar o jogo muito bem na Split e infelizmente a gente acabou perdendo para eles no overtime, em uma bad call minha inclusive, que li o jogo errado e assumo esse erro como capitão. Mas depois que a gente encaixou, aumentou o foco, a comunicação também aumentou e o jogo fluiu melhor e a gente estava muito confiante para fazer a virada. E na Haven a gente simplesmente esquece que está 1 a 0 para eles e fala: ‘rapazeada, só esse mapa que importa, é uma MD1 e vamos ganhar isso aqui e esquece o resto. Então essa é a mentalidade que a gente tem nas partidas, com o foco no 100% a gente estava muito confiante e conseguimos a virada em cima da paiN.”

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OS OPONENTES CHEGAM NO “SALTO ALTO”?

Foi questionado se os oponentes chegam no famoso “salto alto” para enfrentar a INGAMING e jacobin falou que não, principalmente porque o time já vem sendo reconhecido com os resultados dos treinos.

“Acho que não, porque nos treinos a gente já vem tendo resultados bem interessantes e expressivos contra times muito bons do Brasil e acho que todo mundo já notou que estamos bem encaixados e em evolução. Desde a nossa classificação, no Challengers 2, a gente perdeu para a FURIA e Havan Liberty, mas desde essa época o pessoal já vem notando que a gente estava bem. Então não acho que role esse ‘salto alto’ e o pessoal sabe que estamos encaixados e não rola esse tipo de coisa não.”

BIND AINDA É UMA ARMA SECRETA?

O IGL da INGAMING também falou sobre a Bind, que foi um mapa destacado pela Team Vikings e que foi decisivo na partida contra a paiN Gaming, mapa em que foi surpresa no torneio mas que precisa de uma revisão, já que muita coisa foi mostrada nessa primeira fase de jogos.

“Acho que a Bind era uma arma muito forte da INGAMING, mas a gente vai ter que rever ela um pouco porque a gente já teve dois jogos, um contra Vikings e um contra paiN, e o time que a gente pegar na próxima etapa vai ter mais material para estudar. Como tem mais tempo agora de estudo, talvez a gente tenha que rever alguns pontos para estar sempre inovando nos mapas e criando coisa nova para surpreender o adversário, se não o jogo fica muito lido. Então ela era uma arma muito forte, a gente sabia que o time estava muito bem encaixado, e inclusive nesse jogo contra a paiN ficamos felizes com os picks dos mapas, o draft, que tivemos porque foram três mapas muito bons pra gente, começando de defesa na Split era uma vantagem muito boa. Então, respondendo sua pergunta, era uma arma forte e a partir de agora a gente tem que rever alguns pontos para, quem sabe, surpreender de novo esses times que estão no Challengers Finals.”

PRESSÃO PARA VENCER

Por fim, foi perguntado se os times que estão no Top 4 sentem mais pressão que os outros para obter resultados. jacobin revela que acha que é o oposto, pois os times que precisam se provar que têm a pressão de desempenhar melhor e vencer.

“Eu vejo o contrário na verdade, quem tá no topo é quem sente menos pressão, vamos dizer assim. Porque a gente ainda tá pra ganhar de um time tier 1, ainda temos essa missão para provar que a gente consegue bater os tops do cenário. Eu pelo menos vejo dessa maneira, tem o outro lado do time favorito, mas eu ainda coloco que a gente tá para bater um time do tier 1 e a pressão está do nosso lado.”

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